dezembro 19, 2007

SMS #4

"AMIGA OBRIGADA PELA MENSAGEM. A SUA CAMA OCUPADA COM MÉDICA 90 ANOS FRACTUROU UMA PERNA BEIJOS CELESTE"


Esta vai ser difícil de superar... vai, vai.

dezembro 10, 2007

De vez em quando, eles têm piada...

[Depois do discurso infindável, para não dizer mais do que confuso, acerca da dualidade malefícios/benifícios do séc. XX, supostamente assim a atirar para o autista e auto-cêntrico (o séc. XX, não o colega) do colega Y]
Prof [para o Colega X, mais conhecido por "Ché" por causa do barrete que suspeito que esteja colado ao cabelo]: Mas afinal o que é que acha? Só o vejo a abanar a cabeça... Diga lá!
Colega X: Eu? Nada, nada... [pensando um pouco e finalmente decidindo aproveitar a oportunidade] Isto é mesmo assim, o mundo... é como esta aula: um gajo chega aqui e dorme um bocado, de repente acorda e apanha as partes interessantes. Não digo mais nada, porque ele disse uma quantidade enorme de coisas e eu não 'tou com paciência... Vou dormir mais um bocado... [e encosta a cabeça à mesa]

Mais tarde...

[Depois do discurso da Prof. acerca da passagem de poder da nobreza e aristocracia para a burguesia e da relação de ambas com as classes do zé povinho]
Colega X.: Pois, mas no século vinte a casa do pobre era igual à casa do rico, mas em versão pindérica. Eu exemplifico: tinha sempre a réplica do quadro impressionista, tinha o bar, a alcatifa rasca. Hoje já não é bem assim... Bom, e se realmente os meus pais imitavam a burguesia, já eu imito a aristocracia, porque quando gasto, gasto à grande. [A turma ri-se]. E eles 'tão-se a rir mas são iguaizinhos. Riam-se, riam-se...
Prof: Eu lhe garanto que os meus filhos são iguaizinhos a mim. Ninguém gasta mais... era o que me faltava!
Colega X: Eu também hei-de parar... quando me custar a ganhar! Mas por enquanto não custa, por isso...

novembro 19, 2007

Tradução à letra

Eu sei que não é fácil, que se tem que ter conhecimento de muitas coisas, que tudo depende do contexto, que muitas vezes as palavras não são perceptíveis, enfim, traduzir há-de concerteza ser uma tarefa árdua.

Agora, como é que é possível certas pessoas terem um total desconhecimento sobre certas e determinadas expressões, ganhar a vida com isso, e nem sequer se questionarem sobre o significado daquilo que estão a fazer, transcende-me.

Mas mais que isso, diverte-me. Imenso. Histericamente. Porque traduzir um sonoro "Holy cow!" por um "Com a vaca sagrada!" é pura comédia!

novembro 12, 2007

A culpa não é do lápis

Ganhei. Duas vezes. DU-AS. Ah pois é.

outubro 16, 2007

Compulsivamente Austen

E pronto, abri a caixa de Pandora...ou melhor dizendo, a caixa da Jane Austen...Tive a (in)feliz ideia de (re)ler Pride and Prejudice, o que leva à leitura compulsiva e obcecada de todos os outros livros dela.

Só posso cometer a heresia de escrever que ainda bem que ela morreu relativamente jovem, tivesse ela sido uma escritora mais prolífica e eu não fazia (nem lia) mais nada na vida!

Com a cabeça cheia de vestidos, Bath, Mr. Darcy, Mansfield Park, Emma, Willoughby e outros que tais, vou mergulhar em mais uns capítulos de Persuasão...e já só faltam mais cinco livros!


outubro 15, 2007

Arrogance is bliss...

[A propósito de uma aposta num jogo de Trivial:]

C.: Tu não percebes, eu não perco ao Trivial.
H.: Tu não percebes, eu não perco.

outubro 08, 2007

Citação #5

"O programa de Geometria Descritiva do secundário é um hino ao atrasado mental".

Professor devidamente identificado


outubro 02, 2007

Lista #1

1. Há gente a mais no metro. Ou comboios a menos, se preferirem.
2. Devido a esse facto, o meu plano de ler durante a viagem Colégio Militar/Luz - Baixa/Chiado (adoro os duplos nomes) não tem dado frutos.
3. Talvez deva aprender a arte de ler de pé.
4. Vejo gente a ler de pé. Lêm acima de tudo a plétora de jornais diários em regime de distribuição gratuita.
5. Assumo que o facto de o Público ter cada vez menos páginas seja consequência directa do ponto 4.
6. O facto de ter utilizado a palavra "plétora" leva-me a pensar que já estou algo infectada pela verborreia cara dos professores da faculdade.
7. Não me apetece pedir desculpa pelo facto. A infecção deve ser grave.
8. Os outros meninos ainda não brincam comigo no recreio (e juro que não usei a palavra "plétora" à frente deles).
9. Ando a dormir pouco e hoje já vou pelo mesmo caminho.

(to be continued...)

outubro 01, 2007

F-É-R-I-A-S

Sim, vou de férias...outra vez!

E não, não tenho férias a mais, ao contrário do que dizem!

setembro 25, 2007

Singstar goes Bollywood

O melhor jogo de todos os tempos e a única razão pela qual tenho uma PS2 ( e a única razão que me levaria a ter uma PS3...) está a ficar cada vez mais esquizofrénico.

Fiquem vocês sabendo que enquanto por cá saiu um joguito com umas quantas míseras cançõezecas portuguesas que não interessam nem ao menino Jesus, por terras britânicas já saíram três novas versões...com mais duas planeadas para Outubro.

Ora a este ritmo há que ter um mínimo de imaginação, quer dizer, quantas variações pode ter um título que contenha a palavra pop?

Pois problema resolvido, e entre o Singstar 90's, o Singstar Rock Ballads e o Singstar R&B, a imaginação delirante do pessoal da Sony lembrou-se do Singstar Bollywood.

Singstar Bollywood

Que ainda não tem track list. Como se isso interessasse para alguma coisa!

setembro 23, 2007

Beringela!

Ainda no assunto do papel de parede, encontrei um perfeito, se não tivesse já este:

Quer dizer, perfeito não é, porque a €233 o rolo também não me parece que fosse acontecer. Mas lá que é lindo, é. Desenhado pela genial Florence Broadhurst, agora re-editado pela também australiana Signature Prints.

Citação #4

There's a big difference between kneeling down and bending over.

Frank Zappa, via S.

Os Lobos, Parte II

Sou ainda mais fã da selecção nacional de rugby depois de os ver treinar sem t-shirt.

setembro 19, 2007

Dúvida existencial

Alguém que me esclareça, que me ajude a entender, que me invente teorias, façam o que quiserem, mas tirem-me desta agonia...

Para que raio há-de um cliente da loja do inferno (leia-se: a loja onde trabalho) querer papel de parede liso e de uma só cor?

Para quê?

Será que nunca ouviram falar de pincéis e de baldes de tinta? A incerteza corrói-me, a fé na espécie humana dissolve-se, e o que é pior, muito pior, a (pouca) paciência que eu tenho está a esgotar...

setembro 17, 2007

Os nossos Lobos

Não percebo nadinha de nada de rugby, mas depois de ver os Lobos a cantar, chorar e viver o hino desta maneira, vesti a camisola. Sou um Lobo honorário, e com muito orgulho. Fazem qualquer português que se preze chorar com eles. E ao menos a camisola é mesmo vermelha e mesmo verde. Não há necessidade de inovar, eles são o artigo original.



E no armário fica a camisola dos All Blacks da Nova Zelândia. Haka! Medo. Que ME-DO. Pena o YouTube ter retirado todas as imagens não-amadoras do Portugal-Nova Zelândia...



E é que aposto que isto ajuda mesmo a vender camisolas... aos milhares.

Tinha tido muita piada (para não falar na mais pura e completa intervenção da divina providência) se o Portugal do gordalhufo chorão cheio de alma e garra tivesse ganho à Nova Zelândia daquele gigante maori enorme com corpo de quem não faz mais nada na vida (porque não faz mesmo). Mas a vida não é um filme, por isso perderam. Por muitos. Mas isso é mesmo o que menos interessa, e não é porque eu não percebo nadinha de nada de rugby.

setembro 11, 2007

Reingresso

Há 10 anos atrás, quando resolvi contra a opinião de muitos (todos?) sair da faculdade de belas-artes para ingressar na de letras parecia-me a melhor ideia do mundo escrever um livro acerca do assunto. Toda a gente perguntava porquê. E eu, para dizer a mais pura verdade, sempre me esquivei à resposta. À verdadeira. Gostava de ler, dizia eu - era e é verdade, sempre foi das actividades que mais prazer me deu - o meu talento estava nessa direcção, queria dar aulas de inglês, blá blá blá.

Tenho o tubo dourado ali na estante. Tive boas notas a algumas disciplinas, regra geral verifica-se uma relação constante de proporcionalidade directa entre a quantidade da nota e a qualidade do professor, tive notas baixas ou perfeitamente medíocres noutras mesmo quando sabia que conseguia fazer melhor, tive notas excelentes a duas ou três porque era inevitável, não porque fossem fáceis, mas por de facto ter um talento natural para as apreender e aplicar.

Mas hoje, aos 29 anos, dos quais os três últimos passados a fazer um trabalho que não me apaixona, nem sequer me seduz, e que desde há uns tempos a esta parte me tem tornado numa pessoa algo infeliz e por isso muito pouco interessante, sou forçada a olhar para mim mesma e num primeiro momento enfrentar, e logo depois aceitar que nunca fiz na vida aquilo que realmente queria por uma única razão: medo. Medo de não prestar, medo de não ser boa o suficiente, medo de não conseguir, medo de falhar. Não é uma conclusão fácil. Mas é o primeiro passo para a mudança.

A partir dessa altura, há 10 anos atrás, bloqueei. Quando me perguntavam se a minha veia artística ainda fluía, mudava de assunto. Não voltei a desenhar, apesar de desenhar desde sempre, desde que me reconheço como gente. A ideia de desenhar mete-me medo. Já não tenho a mão treinada. Jeito ainda terei, sempre tive, mas desenhar é como escrever, não se vai lá sem prática, sem muitos erros, sem muito rasga-e-volta-a-tentar.

Qual é a ideia de voltar a belas-artes? Para mim mesma e para todos vocês que querem saber e os muitos que não hesitam em perguntar e para os quais eu francamente não tenho muita paciência (it's not you, it's me), aqui ficam as principais razões, em forma de lista para não se queixarem que o texto-era-muito-denso-não-li-diz-lá-que-assim-percebo-melhor:

1. Preciso de liberdade. Liberdade da mente, liberdade de expressão. Contribuíram para esta necessidade, quase como se por de ar se tratasse, estes últimos três anos. Podia não ter sido assim, concordo. Podia não me ter deixado encaixotar e aprisionar por aquilo que fazia durante 8 (ou 9, ou 10) horas do meu dia. Tentei. Não consigo. Assim, a escolha restringe-se a duas opções: ou viro artista, ou vou para a faculdade. Como sou intelectual, reconheço que preciso de conhecimento, logo a opção dois ganha.

2. Liga com o ponto primeiro no que diz respeito à sede por conhecimento. Conhecimento técnico, numa primeira instância. Preciso de saber fazer alguma coisa. Como não me interessa minimamente a engenharia e de facto o meu talento reside nas humanidades, não há mesmo volta a dar-lhe. Belas-artes it is.

3. Esta é de mim para mim: Acredita em ti. Realiza o teu potencial. Deixa-te de merdas. Faz-me mesmo muita falta deixar-me de merdas.

4. Não, não tenho neste momento um objectivo completamente definido. Gostava de ter, e acredito que este seja um passo importantíssimo nesse caminho. Como diziam os Aerosmith, life's a journey, not a destination. Walk this way. E eu vou.

5. Enquanto eu for eu, vou mesmo rasgar-e-voltar-a-tentar. Até dar certo.

setembro 07, 2007

das 5h30 às 8h

"Ao morrer, como ao nascer, temos medo. Mas o medo é um sentimento que não tem nada que ver com a realidade. Morrer é como nascer: uma mudança apenas."


in A Casa dos Espíritos, Allende, Isabel, Difel, 1983

agosto 25, 2007

Bad hair day

Têm sido todos, todos, todos os dias de há uns dois meses a esta parte. Preciso mesmo, mesmo de um corte de cabelo. Mas como não há paciência para fazer marcações no cabeleireiro (eu sei lá se daqui a dois dias às 15h45m me apetece cortar o cabelo!) acho que vou continuar assim ainda uns meses.

Entretanto também tive de mudar de champô (o que não está a ajudar muito a minha sanidade capilar) porque o meu champô favorito de sempre mudou de fórmula e já não presta, um outro faz-me comichão, um outro dá-me ataques de caspa...então enervei-me e numa onda de nostalgia pura reconverti-me ao champô que usava quando era miúda.

Johnson's baby

...e não, o champô Johnsons já não cheira ao mesmo que cheirava quando eu era pequena...bah!

agosto 20, 2007

O verdadeiro desterro

Comunicação com o Irão via MSN:

C.: achas q se eu escrever bomba e atentado mtas vezes és capaz de ir em cana?
C.: lol
Pedro@Iran: não me digas nada. eles aqui controlam tudo. no outro dia o meu colega escrevia em português e em lisboa saia em árabe. e de lá escreviam em português e saia em inglês
Pedro@Iran: esta cena é mta marada

Hm. Será melhor não, então... digo eu.

Para seguir as aventuras de um desterrado no Irão, com muitas mas mesmo muitas fotos - ainda que ele diga que são poucas, e que a internet é altamente censurada, e os uploads são o pesadelo - é só clickar no link ali ao lado.

agosto 18, 2007

Já podemos dizer!

Vou ser tia, vou ser ti-a, vou ser TIA!!! Pronto, ok, vamos. Com direito a cenas em bombas de gasolina e pulinhos histéricos ao pé de prateleiras cheias de coisas de vidro. Vamos ser umas tias babadas!

agosto 01, 2007

Boas ideias

Há ideias tão simples, que quando as vemos concretizadas não podemos deixar de pensar "mas porque é que não me lembrei eu disto?". Esta é uma delas:

Ando há séculos a tentar, sem sucesso algum, diga-se, encontrar cabides ou ganchos de parede giros, diferentes, coloridos. Quando vi este (que também existe em preto), senti um misto do óbvio "é isto mesmo!", com o tal "nunca tenho ideias destas porquê?". Enfim.

Mas a César o que é de César: a designer chama-se Charlotte Lancelot, e o gancho/cabide lindo de morrer é o forget-me-not. Vai ser comercializado a partir de Setembro pela Koziol, e eu já estou na fila. E não, não me pagaram nada.

julho 26, 2007

I need money

Na verdade, o que eu precisava mesmo era de ser rica. Ou seja, não é que eu precise de uns trocos para a gasolina ou para a prestação da casa. Não. Precisava mesmo era de ser milionária.

Ora tendo em conta que o Euromilhões só sai amanhã e que eu tenho mesmo que passar mais umas boas vinte e quatro horas neste estado de pauperidade inglória (é que eu tinha tanto, tanto jeito para ser rica, que desperdício de talento!) decidi ir ensaiar...

Lá vou eu com o cartão grande às compras e isto vai ser de perder a cabeça! E não é que consigo arranjar roupa no valor de €302.30?

...mas como continuo pobre, ó pobre de mim, na verdade o monte de roupa veio comigo para casa por €47.93...a saber: quatro pares de calças, duas blusas de seda e caxemira e uma t-shirt!

Ai, ai....adoro ser pechincheira (mas ainda gostava mais de ser rica!)...

julho 25, 2007

De Lisboa a Bragança

isso hoje-em-dia faz-se numa hora, hora e meia.


Os outros bem diziam que de avião é que era.

julho 22, 2007

Domingo à tarde...

Na fila do supermercado. Nem me perguntem como é que fui parar à fila do supermercado com a minha Mãe.

Mãe da C.: Então vais na... na... Segunda..?
C. [já sem muita paciência]: Sim...
Mãe da C.: E voltas... voltas na Sexta, é?
C. [sem paciência nenhuma, que já era a enésima vez que falávamos nisso]: SIIIIIM!
Mãe da C. [a rir e a apontar para a menina da caixa]: Credo, até assustaste a menina!
Nisto C., cheiinha de sede, resolve virar um Powerade azul logo ali na fila da caixa
Mãe da C.: O que é que ´tás a beber? Petróleo?
C.[a tentar conter o riso]: É. Combustível para te aturar...

julho 20, 2007

A banda da moda

Como apesar do meu status super fashion muitas vezes parece que ando a apanhar peixinhos dentro deste mundo decidi hoje actualizar-me com a banda de que toda a gente fala, confesso que não há coisa que mais deteste do que não saber de que raio estão as pessoas a falar portanto lá vou eu actualizar-me à net que é mesmo para isto que ela serve (este parágrafo foi à la Saramago, tudo de uma tirada que é para ler tudo tudo tudo sem respirar, estão a ver não dormir dá nisto!).

Portanto lá vou eu toda contente ao YouTube porque já agora proveito e vejo a pinta deles, isto é só ganhar, e de repente a pouco e pouco apercebo-me que são uma banda de covers. Pronto, está bem, vamos lá ouvir, começamos logo pelo histórico Love Will Tear Us Apart, vamos passar para o I Just Can't Get Enough, vou experimentar o Blue Monday e para terminar, já num acto de desespero, o Heart of Glass.

Em resumo: vamos colocar umas meninas bonitas a cantar com voz de cama, como não temos imaginação para escrever músicas nossas vamos apanhar em grandes clássicos e arruiná-los por completo transformando-os em musiquinha bossa nova de ir ao pito. E cá temos os Nouvelle Vague. Ah, pois, está bem. Era isto? Pronto, por isso é que eu não os conhecia: não valem a pena!

...ser arrogante é uma arte!

julho 16, 2007

Mais um patrão do inferno

O P. Diddy ou Puff Daddy ou Sean-não-sei-das-quantas, que naturalmente só pode ser uma pessoa muito volátil, indecisa e vira-casacas, está à procura de um novo assistente. Só pede que em vez de escreverem uma carta daquelas tipo "ex.mo senhor doutor, junto envio o meu cv" e tal, façam um vídeo que explique porque seriam o melhor indivíduo para ocupar a posição, e o postem no YouTube, como resposta ao vídeo de apelo dele próprio.

E agora chegamos à parte que me interessa. É que o tipo afinal é vira-casacas mas também é honesto e admite a bestinha que é: What better job than to have me scream at you, go crazy, keep you up late hours, have you sleep deprived?

Ora bem, Diddy, roll the cameras 'cause I'm your girl. Os santinhos sabem que experiência nesse campo, eu tenho! E muita! Aos demais, podem desistir já. The job is mine.

Freedom (a minha)

I think there's something you should know
I think it's time I stopped the show
There's something deep inside of me
There's someone I forgot to be
Take back your picture in a frame
Don't think that I'll be back again
I just hope you understand
Sometimes the clothes do not make the man

All we have to do now
Is take these lies and make them true somehow
All we have to see
Is that I don't belong to you
And you don't belong to me
Freedom
Freedom
Freedom
You've gotta give for what you take
Freedom
Freedom
Freedom
You've gotta give for what you take

So that's what you get
So that's what you get
That's what you get
I say that's what you get
That's what you get for changing your mind
That's what you get for changing your mind

And after all this time
I just hope you understand
Sometimes the clothes
Do not make the man


Ou a mulher, como é o caso.

julho 15, 2007

Domingo

Domingo é o dia mais deprimente. Ou tem esse potencial intrínseco, pelo menos. Acordar tarde. Ficar mais um bom pedaço na cama, só porque posso. Levantar porque lá terá que ser. Dar comida à gata. Pequeno-almoço. Não há leite. Fica a pairar a ideia de que tenho que ir ao supermercardo. Não apetece. Aliás, não apetece nada. Nem aspirar, nem por a roupa a lavar, nem arrumar. Everyday is like Suuuuunday. Chove. Chove?! Bah. Everyday is siiiiiiilent and grey. Não apetece. Mesmo. Ainda apetece menos quando penso que amanhã é Segunda. Se amanhã não fosse Segunda a coisa corria melhor. Mas porquê estragar um dia inteirinho devido única e exclusivamente à sua proximidade com o pior dia da semana? É um dia paradoxal. Tanto se quer sair dele como se quer que cada segundo não passe. Não é carne nem é peixe. O Domingo devia ser abolido. Com a criação de mais um dia de fim-de-semana, preferencialmente. Domingo é mesmo deprimente.

Insónia

Bem, na verdade, são insónias, porque isto está a ser recorrente. Estão a voltar. Estou feita ao bife.

...e ainda por cima são insónias hiper-activas. Daquelas cheias de ideias. De ideias do tipo quando acordar amanhã de manhã vou achar todas e cada uma delas um verdadeiro disparate.

Enfim. Vou dormir.

Com que música farias um striptease?

Estes questionários que me arranjam pela net têm destas coisas...é que esta pergunta deixou-me mesmo a pensar!

Ah, pois é....com qual, com qual? Pois a minha é o I Just Don't Know What To Do With Myself, versão White Stripes, pois claro. Se a Kate Moss pode, eu cá não sou menos que ela...pelo contrário, até sou mais!

julho 14, 2007

Prometer e não cumprir

não me parece fora de contexto, a um dia das eleições autárquicas em Lisboa.

julho 09, 2007

A fazer

1. Tirar as teias de aranha ao blog
2. Procurar a inspiração (já que ela não me procura a mim...)
3. Deixar-me de merdas e voltar a escrever

junho 21, 2007

No meu último dia de férias...

...aproveitei para fazer asneira, e enquanto estava toda contente a gabar-me que já consigo limpar a casa-de-banho em menos de meia hora, por acidente derramo metade de um frasco gigante de amaciador dentro da despensa...e por consequência, dentro de tudo o que a despensa alberga...

...detesto ser desastrada!

junho 07, 2007

Para o fim-de-semana

Gostava de ir, mas ainda não me consegui convencer a mim própria a dar €45 por um dia ou €90 por dois. Que alguém me diga que o Billy Corgan está completamente decadente e que os irmãos White ou marido e mulher ou lá que raio é não dão uma para a caixa ao vivo...


Zero à esquerda?

Quando me prometem coca-cola com zero calorias, mantendo o sabor original, o primeiro pensamento que me ocorre é que me parece que ele há coisas boas demais para ser verdade. A publicidade é boa, muito boa mesmo. Enquanto que a coca-cola light - yuck! - sempre teve como target as meninas, esta Zero, num preto e vermelho minimalistas muito cool, é pró menino. E os meninos, a publicidade quer-nos fazer acreditar, são clientes mais difíceis. É mais complicado convencê-los, o velho "bebe lá isto que ao menos não ficas gordo que nem um texugo ficas lindo e maravilhoso" não funciona com eles, precisam de mais e melhores estímulos. O mundo da públicidade ao que parece opera ao contrário do mundo dos relacionamentos - elas são básicas e fáceis, enquanto que eles são complicados e difíceis. Mas adiante. A publicidade é boa, ao mais alto nível coca-cola, que a bem da verdade já andava a descambar há uns tempos (podem vê-la aqui, aqui e aqui, por exemplo).


Eu vi a publicidade muito antes de provar a Zero pela primeira vez, no fim-de-semana passado. Uma amiga já me tinha avisado que era publicidade enganosa, que, dizia ela, a Zero sabe é a Pepsi. Essa tinha piada, pensei eu, tantos anos de anúncios Coca-cola vs. Pepsi e agora que vai de lá lançam um produto sob o mote isto-sabe-mesmo-igual-ao-original, pimbas, sabe a Pepsi.

Não, a Zero não sabe a Pepsi. Mas saberá então a coca-cola original? Pois... não. Certo, não é tão horrível quanto a Light, e o "sabor base" até está lá. Mas é uma versão mais aguada do original, com o inequívoco sabor enjoativo e agudo do adoçante como nota de fundo. É bebível, completamente, e se nos sentirmos melhor a ingerir um monte de químicos em vez de um monte de açucar - que é o meu caso muitas vezes - a Zero serve.

No entanto a realidade da coisa confirma-se, e é como tudo na vida: não há como o original, por mais que se queira arranjar atalhos fáceis.

maio 31, 2007

Sim, estou viva

mas just. Se alguém souber de uma bruxa boa e barata, faça-me chegar o contacto, ok?

maio 17, 2007

Directamente para África


FYI, chama-se Jensen Ackles. Não que isso tenha o menor interesse, claro.

maio 13, 2007

I wanna have your babies... Juro!

Hoje tocaram à minha campainha algo insistentemente três vezes seguidas. Não levantei o rabo do sofá. Não me apetecia e acabou, é Domingo, estava a chover, havia que ver na televisão, estava de chinelos, sei lá - não me apeteceu.

Mas agora começo a pensar que foi lá para a hora do "Prison Break"... Ó meu deus, e se era o Wenty a pedir guarida??

Que o santíssimo me perdoe o sacrilégio e MO MANDE DE VOLTA! Logo em dia de Nossa Senhora de Fátima..!

Mas se já não der jeito, eu não me importo de trocar, sei lá, pelo Rodrigo Santoro. Ou pelo outro brasileiro que era casado com a jornalista cinquentona cujo nome nunca me lembro porque é esquisito. Ou o tipo daquela série dos irmãos que caçam fantasmas cujo nome desconheço. Como vês, não sou esquisita.

Incoerência #2

Não consigo parar de ouvir a nova da Natasha Bedingfield... "I wanna have your babies".



Mas repito continuamente a mim própria que é pelo valor de ironia. E mai nada.

*Suspiro* #1

No escritório às 19.30...

Chefa da C.: Ontem saí daqui às 11 da noite, eu tenho que me ir embora... Daqui a nada os meus filhos matam-me. Já nem nunca os vejo!
C.: Daqui a nada não tenho filhos nunca.

E não, não é que o meu relógio biológico esteja a acelerar nem nada que se pareça, mas facto é que cada vez que penso na vaga e distante possibilidade de ter filhos, gela-se-me o sangue nas veias. A minha chefe tem 60 e poucos anos, e com a distância que a passagem dos anos garante, acha que até era mais difícil ter filhos lá em mil-novecentos-e-troca-o-passo quando ela os teve. Já nem discuto isso com ela, porque o pior cego é mesmo o que não quer ver. Para além dos salários baixos mesmo para quadros técnicos e especializados, as taxas de juro altíssimas, os infantários, creches e colégios mais caros que faculdades privadas e o trânsito louco que consome cada vez mais horas do dia, ainda temos que lidar com novas realidades sociais, como não ter avós onde deixar os putos porque as avós de hoje-em-dia trabalham como nós. Pergunto-me como é que a classe média se conseguem aguentar com um ou mais filhos - sim, porque para quem tem dinheiro a situação está até cada vez mais fácil. Na grande maioria dos casos, com grande espírito de sacrifício, não só por parte dos pais mas também dos filhos, que nem sequer sabem o que é que estão a perder. Ficam na creche das 8 e meia da manhã até às 7 e tal da noite ou até que a mãe ou o pai os consigam ir buscar, e depois quando chegam a casa têm que aturar dois progenitores que sem dúvida só os devem querer enfiar na cama entre dois berros acumulados do dia passado a ouvir berrar o patrão, para ver se finalmente têm algum sossego e descanso.

Perdoem-me (ou não), mas para mim isto não é vida. Podem repetir-me até à exaustão que o amor dos filhos e de um companheiro acertado fazem tudo valer a pena, mas por enquanto pelo menos não me conseguem convencer. Tanto por mim como pelos filhos que se calhar nunca terei.

maio 12, 2007

Consumismo desenfreado

Visitar qualquer loja Sanrio dá nisto: acabo sempre por comprar porcarias inúteis mas que são lindas de morrer, tipo isto...

HelloKitty IceTray

Mas lá que os meus refrescos vão ficar muito mais fofinhos, vão...

maio 05, 2007

Qual é coisa, qual é ela...

Quem é que consegue descobrir o que há de errado neste pacote de açúcar?

Pacote de açúcar

maio 02, 2007

Constatação #1

As gajas que se queixam que não gostam de trabalhar com mulheres porque elas são de trato mais difícil que os homens conseguem ser as maiores cabras à face da terra. Particularmente para com as outras mulheres.

abril 29, 2007

Detesto, detesto, detesto


Aspirar...

abril 28, 2007

No frio...

abril 25, 2007

δειξις

GALLIMARD: [...] it's the first time I've seen the beauty of the story.
SONG: Really?
GALLIMARD: Of her death. It's a... pure sacrife. He's unworthy, but what can she do? She loves him... so much. It's a beautiful story.
SONG: Well, yes, to a Westerner.
GALLIMARD: Excuse me?
SONG: It's one of your favorite fantasies, isn't it? The submissive Oriental woman and the cruel white man.
GALLIMARD: Well, I didn't quite mean...
SONG: Consider it this way: what would you say if a blonde homecoming queen fell in love with a short Japanese businessman? He treats her cruelly, then goes home for three years, during which time she prays to his picture and turns down marriage from a young Kennedy. Then, when she learns he has remarried, she kills herself. Now, I believe you would consider this girl to be a deranged idiot, correct? But because it's an Oriental who kills herself for a Westerner - ah! - you find it beautiful.

in M. Butterfly, Act I, scene 6, HWANG, David Henry, Dramatists Play Service Inc., New York, 1988


A perspectiva definitivamente não é um lugar estável. O que achamos que sabemos acerca dos outros também não. Deveriamos lembrar-nos de ambos estes factos mais frequentemente.

abril 19, 2007

O que eu tenho de aturar...

Na loja do Inferno...

cliente: Este candeeiro...existe em mais cores?
eu: Não, só existe em preto.
cliente: Não tem em branco?
eu: ...só comercializamos em preto.
cliente (quando eu já me estava a ir embora): Será que não há mesmo em branco?
eu: Se só existe em preto...é porque não há mais nenhuma cor!

...o melhor de tudo...é que eu acho que ela não ficou lá muito convencida de que o candeeiro só existia em preto!

abril 15, 2007

E o prémio "Descobria-te as Cicatrizes" vai para...

Wentworth Miller. Até lhe perdoamos o nome. Com aquelas mãos, não sei o que não se lhe perdoaria... Wenty, podes esconder-te em minha casa o tempo que quiseres, tá?

abril 13, 2007

Oh não...

Eles voltaram à carga...

abril 12, 2007

Se alguém lhe oferece flores, é porque é Impulse!

Estão a ver, eu estou tão velha, tão velha, tão velha que me lembro de slogans com esta complexidade...e profundidade!!

...e também me lembro da pasta medicinal Couto, se quiserem saber!

abril 11, 2007

Pelo menos não gasto dinheiro #1.5

Pelo que se vê nas lojas, este ano a moda é fantástica para se estar grávida. Ou gorda. Ou ambas.

abril 10, 2007

Já dizia a minha Avó

"Matem-se, esfolem-se, mas não se magoem".

abril 08, 2007

Duvida existencial

Será que sou só eu que acho que certas cicatrizes em sítios estratégicos são sexy?

Ou sou mesmo depravada??

abril 07, 2007

Como me falta a imaginaçao...

...e porque ainda estou de greve devido a certos posts que por cá andam...aqui vai disto!

abril 05, 2007

Born to mac

Via MSN


O bicho furioso: O meu mac é tão lindo, sabes que acho que fui mac user na encarnação passada, 10 minutos depois de o ligar já até tou no msn... lol
C.: lolol. é lindo e é fácil de usar...
Blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá blá
O bicho furioso: ai meu deus, e agora não consigo desligar isto!!!
O bicho furioso: lolololol
C.: LOL!
C.: maçã canto superior
C.: esq
C.: clicka lá
O bicho furioso: Ahhhh, ok, já vi. Beijos! lololol

Visual DNA

Isto é giro... Não costumo gostar destes quizzes, mas este é uma rara excepção. Obrigada Helluah :)


abril 02, 2007

Counting up, counting down

Hoje o contador aqui do tasco chegou ao belíssimo número 8,888. Só por causa disso, resolvi dar uma olhadela aos registos deixados por quem por aqui passa. Não me diz nada, um monte de IP's da telepac (isso ainda existe..?), netcabo (coitadinhos, sofrem...) e por aí, a não ser um que saltou logo à vista. Uma bandeirinha de S. Tomé. E aí vai recadinho:

(Parágrafro, travessão, para não haver desculpas, ah e tal não vi e coiso) - Ó minha grande pindérica, sabes cá vir espreitar, mas por duas linhas em ordem para me responder ao mail é que é muuuuito complicado, né? A ver se a gente se entende! Humpft!

Depois, espreitei os keywords mais populares. Ou seja, as palavras que o pessoal mete no google para chegar até cá. Numa palavra, que podem googlar à vontadinha: DESILUSÃO. Ele é "carlos paião", ele é "vem comigo para angola", ele é "vem viver a vida amor"... Lamento desiludir, a sério que lamento.

E que dizer da criatura que pesquisou "pescada de rabo na boca blogspot"? Esta sim, deixa-me curiosa. Quer parecer que sabia do que andava à procura... E encontrou. Mas ou a criatura é tonta ou muito mas muito preguiçosa (quiça ambos), por que raio dar-se ao trabalho de escrever tudinho com espaços no google se podia ter posto logo tudo na barra de endereços com um .com no fim, enter, e voilá? Melhor ainda me senti quando vi que após encontrar aquilo que procurava, a dita criatura dedicou à leitura do tasco nada mais do que uns míseros segundos... Mais uma vez, tenho muita pena e lamento desiludir. Mas será que os meus prezados leitores são ou foleirões ou burros preguiçosos? [Aqui é a parte onde toda a gente deixa comentários a insultar-me e prometer nunca mais voltar].

Mas não. Eu sei que não. Há por aqui muita criatura iluminada. Ah pois há. Venham mais 8.888!

abril 01, 2007

Gajas...

Hoje perdi alguma fé. Ao mesmo tempo, o meu lado cínico riu-se baixinho ao confirmar aquilo de que sempre tinha suspeitado. Gaja que é gaja gosta é de sarna para se coçar, até aquelas que fazem o tipo super maturas e resolvidas que dizem acreditar piamente que os homens são todos iguais, que isso de "relações" é coisa de que não precisam, só se fosse para se chatearem, e nesta altura do campeonato não há pachorra, prefiro ler um livro, blá blá blá. Tenham 25 ou 50.

Este é um tempo em que a dinâmica dos relacionamentos está a mudar radicalmente, definitivamente ser mulher agora não é de todo o mesmo que ser mulher há 25 anos atrás, ter 25 agora é completamente diferente de ter 25 há 25 anos atrás. Então, pergunto eu, porque é que cada vez parece mais que ter 50 agora é a mesma coisa que ter 25? And not in a good way... Não defendo que aos 50 tenhamos obrigatoriamente que estar felizes e contentes ao lado do amor da nossa vida, cercadas de filhos e talvez os primeiros netos, não, não, de modo algum. Mas não consigo evitar sentir um aperto quando vejo mulheres de 50 que deixaram parte das suas vidas passar-lhes ao lado tentar com algum desespero enfiar-se em enredos que talvez tenham a sua razão de ser aos 25 pelas mais diversas razões, acima de tudo porque para aprender é preciso errar, infelizmente, mas que aos 50 já deviam ser olhados com uma distância incutida pela sabedoria ganha através da experiência que ninguém duvida que elas tenham.

Não defendo que deixem de viver a vida e de fazer o que lhes apetece, acho até que devem e dou todo o meu apoio. Mas porquê, porquê, por que é que têm de regurgitar discursos estilo "eu cá é que sei, vais ver que são todos iguais, estamos melhor é sozinhas, relações nem vê-las, vá de retro coisa do demo"? Sinceramente. Sejam honestas, os vossos cabelos brancos merecem.

março 20, 2007

>14

O problema de trabalhar numa empresa que contrata exclusivamente licenciados com média de curso igual ou superior a 14:

Todos os colegas são nerds. Ou vá, quase todos. Os que se licenciaram com melhor nota do ano deles, definitivamente. Isto é a nerdlândia.

março 07, 2007

Pescada entalada

Arrotar postas aqui no escritório novo está a revelar-se uma missão quase impossível. Para isso contribuem maioritariamente dois factores: não ter tempo, por um lado, e o patrão sentar-se mesmo ao meu lado separado apenas por uma parede de vidro pelo outro. Estou entalada. Pelo menos por enquanto...

fevereiro 25, 2007

Rewrite C.

Na Sexta-feira deixei o emprego que tinha, Segunda começo um novo. Dois dias, um fim-de-semana para fazer reboot ao sistema, deixar de lado o antigo e preparar terreno para o que há-de vir. Foi pouco.

Sempre achei as relações laborais parecidas em muitos pontos às relações amorosas. Começa-se com muita garra e esperança, depois a coisa evolui - se positivamente, sentimo-nos bem, com energia para fazer a coisa crescer; se negativamente ficamos em baixo, não conseguimos vislumbrar razões para nos levantarmos da cama e cada dia que passa é uma guerra de nervos. Inevitavelmente, nesse caso, a coisa acaba. Acaba a bem, acaba a mal, "continuamos amigos" mas até sabemos que nunca mais nos vamos ver, ou felizes de ver a outra parte pelas costas depois de dita uma mão-cheia de palavras amargas.

A próxima relação vai invariavelmente reflectir a experiência passada. Se estivermos magoados e maltratados, corremos o risco de não dar tanto de nós e perder o rumo a algo que poderia ser bom.

Cabe a cada um, amanhã pelas 9 horas a mim, saber reinventar-se, aproveitando o passado de forma produtiva, não deixando o mau gosto deixado por experiências passadas e ainda demasiado recentes amargar o que há-de vir.

fevereiro 20, 2007

Oink!

Feliz ano novo! Ou como dizem os Chineses, kung hei fat tchoi!

fevereiro 19, 2007

Querido Blog,

Eu confesso: tenho-te negligenciado. Há 5 dias que nem olhava para ti. Não, não deixei de gostar de ti, mas tenta compreender, muito se tem passado por estes dias. Meu rico Pescadinha, vou finalmente mudar de emprego! E nem é por me terem despedido nem nada! Arranjei outro, melhor, mais interessante e que até dá mais dinheiro ao fim do mês! Sem cunhas, sem nada a não ser a minha inteligência e brilhantismo naturais. Fantástico, não?

Sim, eu sei, há-de haver malucos para aturar por lá também, que isto não pode ser tudo rosas... Mas é vida nova, noutro sítio que não este antro de onde ainda te escrevo hoje e só mas só mesmo até ao final desta semana.

Diz lá, não ficas contente por mim?

fevereiro 13, 2007

Lá por casa...

...agora é assim:


Tão fashion que até dói. E sim, eu queria mesmo era um iMac, mas a apple em Portugal trabalha tão bem que me conseguiram convencer a gastar menos dinheiro.

fevereiro 12, 2007

Sismo via MSN

[10:37:00] M.: aaaaaaaai...
[10:37:06] M.: tremor de terra
[10:37:16] M.: ou então tou c uma granda moca...
[10:37:49]C.: LOOOOOOOOOOL
[10:37:55]C.: é tremor de terra, é. n te preocupes...

fevereiro 10, 2007

E eu que não queria escrever sobre isto...

Eu jurei a mim mesma que ía evitar escrever sobre o referendo que aí vem, o A. já não me pode ouvir porque eu cada vez que vejo alguém na tv que por acaso defende o não até me dão vómitos e segue-se o mesmo discurso inflamado que é isso, sempre o mesmo discurso inflamado.
E eu até nem posso falar muito porque (e podem crucificar-me já a seguir) por razões burocráticas, de logística e de muita preguiça não vou poder votar porque estou recenseada a trezentos e sessenta quilómetros e amanhã é dia de trabalho. Mas já não aguento não escrever sobre o assunto.

E para dar um ar fresco à coisa e para não repetir sempre a mesma coisa, chego à brilhante conclusão que Portugal é um país cheio de potenciais treinadores, farmacêuticos, hipócritas e ditadores. E eu com os farmacêuticos e treinadores posso bem, os dois últimos items da lista é que me começam a enervar.

E já agora, para finalizar, agradeço aos políticos que tão corajosos são para pedir favores para eles e para os amigos, que têm a coragem de perdoar dívidas fiscais aos clubes de futebol enquanto apelam à contenção (e aumentam os impostos) de todos os portugueses, que fazem leis como as leis da reforma que prejudicam a todas as pessoas que como os meus pais trabalham desde tenra idade e que só se poderão reformar aos 62 anos e que a eles lhes permite reformarem-se com três mandatos, mas que não têm coragem para modificar uma lei que está mal e que só prejudica quem não tem possibilidades económicas.

Eu não sou contra o aborto, sou contra o referendo. Porque o nosso país, apesar de ter muitas e muitas pessoas inteligentes, ainda está pejado de pessoas burras.

Pronto. Já desabafei.

fevereiro 02, 2007

Inverno

Estou a hibernar, ao som do Pet Sounds dos Beach Boys, deprimidíssima e cheia de frio, a sonhar com dias compridos, calor, t-shirts coloridas de mangas de balão e sapatos Wabi da Camper.

janeiro 30, 2007

Ainda a falta de inspiração...

Cabra. Não me larga. Invejosa, é o que é. Verde, verdinha. Ando farta dela até à pontinha dos cabelos, mas a grandessíssima otária não DES-LAR-GA.

O próximo passo talvez inclua uma mãe de santo, uma galinha preta, umas velas pretas e vermelhas ou lá que é. Incenso, muito incenso. Suavezinho e muit... Ah, isso era outra coisa. Pois. Sim. Talvez começar a tomar qualquer coisa que ajude à concentração não fosse mal pensado.

E já disse que estou farta do inverno? É que já nem o posso ver à frente. Vontade de sair de casa é igual a zero, aliás com este frio se saio de casa quase me cai o nariz, das pontas dos dedos nem falar. Nisto comprei um aquecedor daqueles horrendos, de um cinzento deslavado que não joga com decoração nenhuma do mundo, com mais 500 watts de potência que o que já lá tenho que era só por causa das coisas, mas não é que o dito que é bem mais jovem e até mais potente aquece muito, mas muito menos do que o outro, e não me venham cá dizer que experiência também é importante que não me parece que no mundo dos irradiadores a óleo isso funcione assim.

Cabra.

janeiro 25, 2007

Aaaaaaaaai!

Falta de inspiração... Falta de inspiração... Falta de inspiração...

Espero tê-la espantado. A bere.

janeiro 22, 2007

A discussão do século (passado)

Eu sempre fui uma pessoa de convicções fortes e mal ou bem não consigo entender os ditos católicos não-praticantes. Lamento, mas do meu ponto de vista ou se é, ou não se é, e se se é os deveres daí resultantes têm que ser cumpridos.

(Já agora, aproveito para avisar que fui católica desde os seis anos, com fortes convicções, praticante e com alguma curiosidade por assuntos bíblicos e de fé, o que como é óbvio não deu bom resultado, pois a partir de certa altura as contradições deram de si e consequentemente desde os onze anos que me converti à religião que pratico agora: o ateísmo).

Mas como é óbvio, há limites para tudo, e a fé não deve ser levada a extremos de estupidez, o que infelizmente acontece vezes demais. E a história que vou contar a seguir relata isso mesmo.

Há muitos e muitos anos atrás, quando eu ainda não passava de uma adolescente revoltada mas apesar de muto, muito parva ainda com algumas réstias de inteligência fui parar a uma turma onde por coincidência também foram parar outras duas pessoas muito envolvidas na religião católica.

Tão, tão envolvidas que para vos dar um exemplo durante uma visita de estudo a Lisboa não queriam ir a nenhuma discoteca porque estavam no período de Quaresma. Até aqui tudo bem, convicções são convicções.

Mas depois de terem estragado a toda a turma mais do que uma aula de Filosofia quando o professor teve a infeliz ideia de nos mostrar na aula o filme d'O Nome da Rosa com uma série de debates infelizes sobre a fé e que o filme era imoral porque dava um mau nome à Igreja - e por mais que o professor tivesse tentado explicar que na verdade durante a Idade Média era isto que acontecia e que a fé era a fé e a filosofia era a filosofia e que elas tinham era mais do que separar estas duas coisas e onde até se chegou a argumentar que a Inquisição não tinha existido (e olhem que isto foi dito entre os protestos vigorosos de 29 pessoas: a turma toda mais o professor) eis que um dia estou eu mais as minhas amiguinhas e as duas beatas num sítio qualquer todas ao mesmo tempo e vá-se lá saber porquê a conversa foi dar ao mesmo de sempre.

Particularizando, fomos dar com a conversa ao tema sempre polémico do casamento. Acho que já é sobejamente conhecida a minha posição sobre o assunto, quem quer casar que case eu é que não me parece muito obrigada, mas como é óbvio quem casa e se arrepende pelo caminho que se divorcie, por quem sois. Mas como todos nós sabemos o divórcio não é apoiado pela Igreja Católica e por consequência também não era apoiada pelas duas beatas.

Portanto, os argumentos válidos de "mas as pessoas têm que ver se são compatíveis sexualmente antes de tomarem um passo desses" tinham sempre uma resposta de "Sexo antes de casamento? Nunca! Que horror!" e por aí em diante, tudo sempre cheio de explicações cheios de conteúdo teológico e desprovidos de sentido prático.

A coisa foi subindo de tom, "o casamento é sagrado", "mas porquê?", e foi subindo de tom, "mas se duas pessoas se dão mal porque é que têm de estar juntas?", porque "se Deus uniu só Deus é que separa", "mas que raio de lógica tem isso? Deus quer que eu esteja infeliz?" e até que uma delas, já farta da conversa e extremamente exaltada, se lembra de dizer o seguinte (juro-vos, até vai ter direito a parágrafo!):

"Olhem, para vos dar um exemplo, o meu pai bate na minha mãe mas não faz mal porque eles são casados!"

De facto, a discussão acabou por aqui. Eu e as minhas amigas olhámos umas para as outras, despedimo-nos delas e fomos embora dali e nunca mais tocámos no assunto. Elas devem ter ficado todas contentes, embrenhadas na sua "vitória". Nós decidimos que contra aquele tipo de ignorância não valia a pena preocuparmo-nos: cada um tem o Deus (e a vida) que merece.

janeiro 16, 2007

Um jantar de família com convidados

Há uns anos atrás, durante uma daquelas férias onde lá vou eu e os meus pais de malas feitas para ter com a famelga, dou comigo a jantar com a minha prima mais velha, a sua família e uma outra família amiga.

Tive a honra de me sentar em frente à matriarca da família convidada, e a coisa não ía correr bem logo à partida assim que ouvi dizer que esta era católica fervorosa (e como é óbvio a coisa deu discussão mas nem é disso que quero falar).

A minha mãe que é uma dona-de-casa exemplar estava a servir o jantar que consistia no belo do frango assado com batata frita, e já agora uma saladona. Depois de me dar salada, a minha mãe vira-se para a outra (que entretanto já tinha o prato carregado de frango e batatinha) e pergunta-lhe se ela também não quereria salada.

Resposta da outra: "Não, eu cá não ligo nada a essas coisas!"

Enfim, a estupidez humana pelos vistos não tem mesmo limites...

Terça-feira...

Dia de dar inspiração grátes... aos gajos! Também têm direito, pois claro. Ora tomem lá:


Quem é amiguinha, quem é??

janeiro 15, 2007

Segunda-feira...

Dia de dar inspiração grátes ao gajedo... Ora tomem lá!


Quem é amiguinha, quem é??

janeiro 10, 2007

Vou nadeando...

Lady Bracknell: (...) I have always been of opinion that a man who desires to get married should know either everything or nothing. Which do you know?
Jack: [After some hesitation] I know
nothing, Lady Bracknell.
Lady Bracknell: I am pleased to hear it. I do not approve of anything that tampers with natural ignorance. Ignorance is like a delicate exotic fruit; touch it and the bloom is gone.


in WILDE, Oscar, The Importance of Being Earnest, 1915, Methuen & Co. Ltd., online aqui.

janeiro 05, 2007

Eu quando for grande quero ser...

Ora cá está um tema interessante, pois eu quando era pequena não sabia o que é que haveria de ser quando fosse grande.

O pior de tudo é que agora que sou grande também não sei o que hei-de ser agora que sou grande (mas isso são outras conversas...).

Mas há pessoas que sabem muito bem o que querem ser, tipo um priminho do A. que quando era mais pequenininho, por ser muito medricas, tinha toda a certeza do que ele queria ser quando fosse grande: homossexual.

Ah pois é, ele sabia perfeitamente que assim, quando houvesse algum problema lá por casa, algum barulho estranho ou qualquer coisa, ao menos não tinha que ser ele o corajoso: mandava o namorado ir ver o que é que era e problema resolvido.

janeiro 04, 2007

Na alvorada de 2007

Alvorada
Lá no morro, que beleza
Ninguém chora, não há tristeza
Ninguém sente dissabor

O sol colorindo
É tão lindo, é tão lindo
E a natureza sorrindo
Tingindo, tingindo

Você também me lembra a alvorada
Quando chega iluminando
Meus caminhos tão sem vida
Mas o que me resta
É bem pouco, quase nada
Do que ir assim vagando
Numa estrada perdida


Cantado a 12 vozes (ainda que eu só faça playback) na alvorada de 2007. Agora que leio a letra com calma, nada me parece mais a propósito...