dezembro 29, 2006

A todos:

FAN!

dezembro 28, 2006

Correio da Manhã

Não sei se concordam comigo, mas o Correio da Manhã é assim um ícone no que toca aos jornais portugueses, qual Público, qual Expresso, qual quê, se não fosse o Correio da Manhã não estariamos superinformados sobre os seguintes assuntos relevantes:

Há praí uma tenista qualquer daquelas muito importantes que pelos vistos quer fazer uma redução de seios...

No Domingo, nas Caldas da Rainha, quatro pessoas foram mordidas por cães enquanto tentavam separá-los de uma briga...e nenhum foi ferido com gravidade!

E por último, qual cereja em cima do bolo, a notícia fulgurante de uma senhora de vinte e seis anos que tem uma filha de doze (ou seja, teve-a com catorze anos...) que está grávida...e para cúmulo não sabe quem é o pai!

Estão a ver? Vale sempre a pena dar uma olhadela pelo Correio da Manhã...isto é que é informação pertinente!

dezembro 24, 2006

SMS #2

"FN."

H., 23/12


Eu não percebi. Apaguei. Depois diz-me ele que quer dizer... "Feliz Natal". Foi o melhor sms de Natal que alguma vez recebi.

dezembro 21, 2006

Dão-se alvíssaras (e das boas!)

A quem fabricar a melhor desculpa possível para eu me escapar do mais-que-horrível jantar de Natal da empresa. É hoje à noite. E eu não queroooooooooooo.

dezembro 19, 2006

O Natal melhorou!

Porquê? Porque eu convenci a minha avó a fazer o quê para o almoço de Natal dos netinhos, o quê??



PIZZA!!!

dezembro 15, 2006

XY... Pois sim.

Toda a vida ouvi a teoria de que os homens têm melhor raciocínio espacial do que as mulheres, que os cérebros com menos uma perninha de cromossoma processam melhor esse tipo de informação, que com maior facilidade põem instruções directas em prática. Quer isto supostamente dizer que, por exemplo, têm melhor sentido de orientação, seguem mapas rapida e correctamente, tomam decisões executivas baseadas em princípios lógicos com maior desembaraço, blá, blá, blá. Pois. Então, pergunto eu, porque é que seguir um panfleto de instruções de uma peça de mobiliário os põe como boi para palácio? E vá lá que o exemplar que observei hoje mesmo antes de meter mãos à obra disse "primeiro vou ver as instruções". 95% deles desatavam logo a abrir tudo que nem primata, para 5 segundos depois começar a coçar a cabeça tal qual o dito.

Em seu benefício - que a secretária até é minha, mas já lá vamos a isso - de facto o panfleto é minimalista. Não é da Ikea, a qualidade da peça é muito superior, mas é uma verdade que não há como os suecos pechincheiros para elaborar folhetos de instruções fáceis de compreender e seguir. Principalmente para quem os lê (90% de mulheres, decerto).

Está ele então de papel na mão, e eu no sofá, a dar espaço ao artista. Já sei que ele demora muito mais tempo do que eu a fazer estas coisas, e, estando com uma bela dose de TPM, ainda vai o burro parar às couves.

Mas antes, a introdução: fomos buscar a mercadoria a um centro comercial, ó como eu adoro o Natal, com TPM mais ainda mas adiante. Chegados a minha casa, onde jaz no chão da sala o meu amado espelho de talha dourada herança dos meus quadravós que teve um acidente e caiu, ó meu deus que se me partia a alma mas ao menos não se partiu o espelho de folha de Veneza, tanta sorte não teve a moldura e agora o marido da restauradora vem-no cá buscar no Sábado, a criatura estava em pulgas para montar a secretária. Eu, descendente ciente do meu património e herança cultural, argumentei que melhor seria esperar até Sábado, porque não quero cá mais acidentes, já me bastou o outro, se me acontece mais alguma coisa ao espelho eu morro. E não é que se lhe começa a desenhar uma carranca na face, um ar desagradadíssimo, pior não seria se estivesse a tirar a chucha a um bebé de colo. Dizia ele que agora estava cheio de pica, agora é que é, qual é o problema do espelho, até se pode pôr o espelho em cima da secretária depois, diz-me ele, arriscando-se a ficar estendidinho no chão depois de eu lhe aplicar o famoso "Mata-Leão". Quilhadinho até à quinta casa que ele estava. Ainda pensei arriscar um "então e se for sexo a noite toda?", mas imagine-se o ar de birra do bicho que achei melhor ir contra todos os antecedentes e não arriscar a rejeição, atirando-lhe com um "queres montar aquela merda, monta, monta já! Pareces um puto à espera de abrir as prendas no Natal! Vá, vai lá!".

Claro que depois de com um brilhozinho nos olhos e um sorriso mal disfarçado abrir as caixas e puxar das instruções, não tive de esperar nem 2 minutos para o ouvir desabafar que não estava a perceber aquilo, como é que é possível, não é possível, não faz sentido. Lá me levantei do sofá, e sim, confesso, demorei à volta de 1 minuto a perceber que a peça que ele estava a considerar como sendo a do desenho não era de todo aquela. A minha conclusão foi, garanto-vos, baseada em princípios puramente lógicos, do tipo A é maior do que B, C, ou D, logo etc. e tal. Estão a ver a ideia. Mais tarde, não compreendia que parafusos eram os do desenho. Novamente, se há 2 parafusos tipo A e 4 parafusos tipo B, então X só pode ser igual a B. Lógica pura. 5 minutos mais tarde, faltava-lhe um parafuso. "Não o terás deixado por aí algures, como é costume..?". Ah pois é. "Ai", dizia ele depois mirando o amontoado de parafusos, "agora não os encontro!"; "erm, estão aqui", concluo eu, com alguma displicência. "O que é que queres, ESTAVA A BLOQUEAR A IMAGEM!". Material do bom, hein?

É verdade que é fácil dizer isto tudo quando estive o tempo todo sentadinha no sofá de portátil no colo a escrever isto, mas como já disse, se eu me resolvesse a "ajudá-lo" imiscuido-me na sua tarefa de macho, a coisa não ía acabar bem. Um grande bem-haja portanto aos meus fiéis 28,9 leitores diários, whoever you are, por me aturarem.

Independentemente disso, o meu crédito nos senhores "cientistas" que dizem que o sexo masculino estará melhor equipado para certas e determinadas tarefas é perto de... hmm... não quero ser muito má, mas digamos que anda pelas ruas da amargura. E isto ainda nem acabou... Já lá vai 1 hora e 15 minutos.

Duas horas depois ainda não está feito, mas sim, tenho a certeza de que vai ficar em condições, tudo feitinho como manda a lei e tal e tal, muito amor e carinho, já se sabe. Não sou mal agradecida, ora essa. Só estou com TPM. E mau feitio crónico. Eh.

dezembro 13, 2006

Já faltou mais...


Ai já, já...

dezembro 12, 2006

É verdade...


Diz que é Natal...

Difícil de entender

Outdoor enorme na 2ª Circular, sentido Benfica-Aeroporto:

"Abortar por opção sabendo que já bate um coração? Não, obrigada."

Não é só difícil de entender, é impossível. Para além da óbvia incorrecção - ainda não bate coração nenhum à altura de um aborto planeado - a campanha em si é paradoxal. "Não, obrigada". Ok. Check. Essa opção estará sempre garantida. Estão a bater-se por que direito, então? O de impor a sua suposta moralidade sobre os outros? Ah, pois, é verdade, estão mesmo...

Eu não sou de forma alguma pro-aborto. Se acontecesse engravidar, sinceramente não sei o que faria, é verdade que não tenho vida para filhos, mas é bem possível que decidisse levar a cabo a gravidez. Sou absolutamente pro-escolha, e absolutamente contra o idealismo que leva a comportamentos de avestruz. O aborto existe, legalize-se. É lógico, simplesmente. Discussões metafísicas acerca do início da vida e necessidade da sua protecção, deixem-se para depois, para quando de facto existirem condições para que tais argumentações façam sentido (só que aposto que nesse futuro utópico não se pratica o aborto de todo).

Ou seja, não só tenho de acordar cedo para enfrentar a porra da 2ª Circular, como tenho que levar com o outdoor megalómano-enorme-gigante-que-custou-o-suficiente-para-alimentar-uma-família-durante-três-anos que me dá vontade de montar uma bazuca em cima do carro porque me dá uma raiva enorme da mentalidade deste país de "brandos costumes" (leia-se, quando se verga o burro à vontade do dono, que é sempre) retrogrado, troglodita, misógino, cego, surdo e mudo.

RAI-VA!!!

dezembro 08, 2006

Fácil de entender

Diz a C. que a vocalista dos The Gift não sabe cantar em inglês...

Concordo, mas o que é mais assustador ainda é que em português a coisa também não melhora!

Wake me up when December ends

Seria o título da música dos Green Day se eles trabalhassem lá na minha loja.....

dezembro 05, 2006

...I won't do what you tell me*

Não sei se haverá coisa mais catártica do que estacionar o carro no parque da empresa ao som do "Killing in the Name of" dos Rage Against the Machine...




*Que é como quem diz... faço... porque tem de ser... mas primeiro grito muito!

dezembro 04, 2006

CUIDADO! PERIGO!


Que daqui a pouco parece-me que cuspo uma amígdala...

novembro 28, 2006

Demorou... mas foi!


E assim se viu que na verdade são precisas 4 pessoas para colocar papel de parede... Mesmo que duas façam basicamente... nada! Está lindo... Isto sim, é o início da decadência total e completa da minha sala.

novembro 27, 2006

Odeio, odeio, odeio

Ficar sem net por incompetência própria (e gastar não sei quantos euros em telemóvel para a assistência técnica para descobrir isso mesmo...)!!

novembro 24, 2006

Rebelde

novembro 20, 2006

Detesto, detesto, detesto

dias com 24 horas.

2ª circular

De madrugada, pela 1h da manhã, passando na 2ª circular, vimos um carro à paisana com luz de emergência ligada a multar um carrito qualquer.

"Um carro da polícia à paisana!! De que marca era??"

"Era um Peugeot!", respondo eu.

"Não era nada porque era cinzento!!"

Ora a resposta que já de si não faz muito sentido provém de uma pessoa cujo pai, por coincidência, tem um Peugeot....de que cor, de que cor?

CINZENTO!

novembro 17, 2006

Na Loja dos Horrores...

Esta história é totalmente verídica, aconteceu há algum tempo lá na loja de um centro comercial qualquer onde eu trabalho.

Era uma vez uma cliente que perguntou qual era a diferença entre uma fronha de sessenta e cinco centímetros e uma fronha de cinquenta por oitenta.

Eu já não gostei muito da pergunta imbecil, mas tentei amavelmente explicar-lhe que a fronha de sessenta e cinco era quadrada, e a de cinquenta era rectangular.

"Não percebo!" responde a outra já a ficar com má cara, e eu a olhar para ela e já a ficar irritada, "Como assim não percebe? Uma é quadrada e outra é rectangular", "Não percebo, não percebo", insistia ela, e eu aí é que fiquei mesmo com vontade de lhe responder à letra (leia-se: "Perdeu o programa da Rua Sésamo em que ensinavam as formas geométricas, foi?"), mas ainda com alguma paciência mostrei-lhe as fronhas propriamente ditas, "Está a ver, esta é rectangular..."

Resposta dela (ainda por cima com um ar de você é que não se soube explicar) "aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhh....sobre o compridoooooo!".

Detesto, detesto, detesto

pessoas que se referem a si próprias como "Dr." e "Drª".

novembro 16, 2006

De 0 a 10 em 0,5 segundos

Alguns gajos que eu conheço têm um sistema de graduação de gajedo que vai de 0 a 10. Para eles é uma coisa óbvia, é bater os olhos, e já está - é um 6, é 3, é 8. De vez em quando, ao falar de uma qualquer amiga minha que nunca viram, saem-se com o temido e inevitável "e de 0 a 10?". Como gajos que são, não aceitam que uma gaja não seja capaz de raciocínios quantitativos desse género, mas a verdade é que não sou capaz MESMO. Eu começo a pensar que de cara acho que é x, já de corpo eu dava y, e depois de personalidade z, e daí a começar a tirar da cartola itens mais que suficientes para percorrer o alfabeto todo é um tirinho. Eu até lhes acho piada, a sério que acho - já assisti a cenas de "bastidores" absolutamente hilariantes, por exemplo - mas neste campo parece-me que definitivamente gajos e gajas são bichos diferentes, e não há volta a dar-lhe. Pela parte que me toca, sinceramente, ainda bem.

novembro 14, 2006

London bridge

Alguém que me explique que raio é a ponte de Londres lá da sra. Fergie porque eu cada vez que puxo pela cabeça só consigo imaginar coisas que francamente merecem uma bolinha vermelha (e encarnada, e escarlate) no canto superior direito!

novembro 13, 2006

Pidgeon #2

Eu não sabia, mas há empresas daquele tipo que tenta vender sei-lá-bem-o-quê internacionais. Há uma, dizem eles Americana, com um staff super-agressivo todo com sotaque de quem nasceu em qualquer lado menos num país de língua nativa inglesa, que insiste em ligar e voltar a ligar para mim, com a intenção de falar com a Administração acerca de "negócios". A conversa de hoje acabou assim, depois de eu explicar, com imensa calma, que se querem fazer propostas, que as enviem por escrito:

Gaja Agressiva: Okay! You know what I'll do? I'll send you a pidgeon*!
C. [a conter o riso]: Okay, Ma'am.
Gaja Agressiva: Do you know what a pidgeon is??
C. [com vontade de lhe dizer que com esse sotaque, quem devia perguntar era eu]: Of course I do.
Gaja Agressiva: Open the window then. I'm sending a pidgeon!
E desliga-me o telefone na cara.

E eu rebento a rir. Já abri a janela e tudo.


*naturalmente, não é o pidgeon do B. da Sérvia. Se é que era isso que ele queria dizer.

Blonde Ambivalence

Se eu vos estiver a descolorar o cabelo e ao terminar vos disser "pareces o Eminem", eu quero mesmo dizer que a coisa está loira. Loiríssima. Não é assim-assim, não é castanho claro, também não é aquele loiro dourado natural, é mesmo loiro Eminem. Só para avisar. Porque, acredite-se ou não, há quem não me leve a sério.

novembro 09, 2006

To pidjon


Verbo inventado pelo B. da Sérvia (estava inspirado) que não quer dizer absolutamente nada e que por isso mesmo pode querer dizer tudo, passando agora a enumerar exemplos da sua utilização:

What are you doing? Are you pidjoning?

Don´t pidjon on me!

I'd like to pidjon with you!

E depois não digam que nunca vos ensino nada!

novembro 08, 2006

A mercearia online do Belmiro

Eu que estou farta de supermercados, do tempo que se perde, dos empurrões e do vá-lá-temos-que-fechar-o-saco-das-outras-compras-que-fez-mesmo-que-o-estaminé-não-as-venda-que-isto-de-confiar-nos-clientes-já-era, das filas na caixa, nas velhas que querem passar à frente porque só têm uma coisinha (sim, porque o resto das coisinhas está disfraçada dentro da peruca) e que tanto queria aderir à história do online, depois de uma visitinha ao site vi logo que não podia ser nada...

...e nem é por causa dos eventuais €8.00 que a entrega custa...

Então não é que as incompetências não colocaram o Compal Vital Framboesa Maçã na lista de coisas que se podem comprar?? E então, como é que eu sobrevivo??

...já para não mencionar a melhor marca de papel higiénico do mercado, que é barato, suave, vem em embalagens de quatro logo não me ocupa uma prateleira da minúscula despensa, um rolo dura séculos (sério!) e ainda por cima é de marca nacional - e não, não tenho acções da empresa!

Numa palavra: BAH!

Mais um...

E diz alto e bom som ao sair do gabinete de Recursos Humanos:

- Gostei muito de vos conhecer, mas espero nunca mais vos ver! Ao menos não sou hipócrita!

Ainda olhei a ver se tinha a garrafa de champagne na mão, mas não. Francamente, que desperdício de uma excelente oportunidade...

novembro 06, 2006

Começou a contagem

Guarda-chuva #1
Ateneu (e vá lá que até sei onde o deixei... não que o vá tentar resgatar... mas sei!), perto das 3 da matina de Sexta-feira.

Nomes duplos

A função óbvia de ser baptizado com dois nomes próprios é a de sabermos imediatamente quando a nossa mão está zangada connosco. Um ElsaMargarida! ou um JoãoMiguel! é automaticamente percebido como uma ameça de tempestade e sempre nos dá uma certa margem de manobra para encarar o que aí vem.

Portanto, lamento mas não consigo entender as pessoas que gostam de ser chamados pelos dois nomes próprios, desculpem-me todas as CátiasVanessas e MartasEugénias e CláudiosFilipes e JessicasManuelas (que estão decerto a preparar desde já uma rebelião e um boicote em relação à minha pessoa) mas de facto ultrapassa a minha compreensão.

Vou desculpar apenas todas aquelas meninas que lá por meados da decada de setenta do século passado foram todas dotadas de um nome tipo Ana-qualquer-coisa, porque coitadas, são tantas, que se não for assim não conseguem ser reconhecidas.

Note-se apenas que eu até nem sou contra ter dois nomes próprios, diz-me o A. com ar de quem se acha privilegiado que ele nunca teve outro nome e também sabia perfeitamente quando estavam chateados com ele, eu por mim até acho piada ter dois nomes, claro, desde que nunca, nunca, nunca, ninguém saiba que eu tenho o infortúnio de me chamar...

novembro 05, 2006

Contradição #2

"Temos de falar. Mas não se preocupe."

Quando se ouvem estas palavras, já se sabe que sim, só pode mesmo é haver motivos para preocupação. Quem sabe não vem aí a minha oportunidade de fazer uma festa do tipo desta?

novembro 03, 2006

Ainda durante as férias...

Um senhor muito consternado aparece na televisão espanhola com ar de caso, coitado do senhor, batem-lhe à porta e ele inocentemente abre-a e de repente entram dois encapuçados casa dentro e assaltam-na mesmo com os filhos lá dentro, que susto, que susto, coitadinho do senhor, porque entre outras coisas roubaram-lhe seis mil euros em dinheiro.

Atenção: o dito senhor guardava, muito inocentemente, seis mil euros em dinheiro em casa.

Coitadinho? Coitadinha de mim, porque isto até ter seis mil euros no banco está difícil, quanto mais em casa, tipo trocos para ir à padaria. Ou será que o senhor guardava o dinheiro debaixo do colchão?

Durante as férias...

Remodelações em casa dos meus pais, horas e horas a ver azulejos, azulejos e azulejos, e de repente digo: "é que eu até gosto destes, mas não gosto muito das cores..."

Resposta da senhora que me atende, com um sorriso solidário: "pois, queria cores mais coloridas, não era?"

Que longas e longas férias...

...temperadas com muita e muita preguiça...

...e uma longa depressão pós-férias!

I'm baaaaack...

outubro 31, 2006

MMS #1

Nhau! A mim não me tocas tu, dealer da tanga!


Enviada ao N., que ontem tentou o derradeiro plano para conseguir fazer festas à minha gata: ganzá-la com catnip. Falhou miseravelmente.

outubro 25, 2006

O barulho das luzes...

We've got nowhere to go, we've got nothing to prove
Instead of dancing alone, I should be dancing with you
This song is turning me on, the beat is doing me in
Or maybe it's only you, but either way let's begin


Out of Control, She Wants Revenge

outubro 23, 2006

I don't do Mondays

Esqueci-me de ligar o despertador.
Acordo às 7.49, nem sei bem como.
Olho para o relógio para ver "quanto tempo falta".

Levanto-me à la Hugh Grant.
Não dá para arranjar o cabelo.
Vivó rabo-de-cavalo.
Não dá para tomar pequeno-almoço.
Vivó bar com galão semi-quente a €1,20.
Faço a 2ª Circular ao lado de um Ferrari.
IN-TEI-RA.
Não, não estou a inventar.
JURO!
Estaciono o carro num sítio mais perto da porta do que costume.
Começa a chover com força.
Trabalho.
Sono.
Sooooonoooooo.
Helpdesk.
Ainda.
Hora de almoço.
Saio.
Começa a chover com força.
Esqueço-me que tenho o carro perto e dirijo-me ao sítio do costume.
Encontro um membro da Administração pelo caminho:
Ele: Olhe que quem anda à chuva molha-se...

C.: E quem se esquece onde pôs o carro, mais ainda...

outubro 20, 2006

Tasteless

Diz o Websense da empresa (ou, como lhe chamava o ex-Administrador, o Webnonsense):

"Your organization's Internet use policy restricts access to this web page at this time.

Reason:
The Websense category "Tasteless" is filtered."


'Tá bonito, 'tá. Até já o computador me insulta.

O que eles inventam...



Pizza em cone. Para levar, ir comendo, não sujar as mãos nem talheres... Perfeito. Quem terá sido o génio?

outubro 18, 2006

Detesto, detesto, detesto

Diz-que-disse. E nesta empresa, por mais que eu me esteja sinceramente marimbando, e/ou, o que é pior, completamente por fora dos rumores acerca do último escândalo de faca-e-alguidar, eles arranjam maneira de vir ter comigo. Mas PORQUÊ??

Não sei, não quero saber, nem sequer tenho raiva de quem sabe. Mas deixem-me lá fora disso, pelo amor de todos os santinhos.

Obrigada. Ou não. É que não sei porquê, algo me diz que isto não acabou por aqui.

outubro 16, 2006

Confissão #1

Mudei-me para minha casa há 1 ano e 9 meses, mas só ontem foi colocado o primeiro candeeiro de tecto. E teve de ser um gajo a fazer tudo. Da minha parte, só apoio moral e postas-de-pescada (que assumidamente são o meu forte).

O pior? Nem um pingo de vergonha tenho.

outubro 12, 2006

Só lhe falta falar

A minha gata é mesmo gaja. Se lhe ponho uma tijela com leite no chão com a maior das boas vontades, remira-me de lado como quem diz "leite? Pfff, bebe-o tu", mas se em vez disso eu vier de copo de leite para a sala e o poisar casualmente em cima da mesa de apoio, é certo e sabido que enquanto o diabo esfrega um olho e sem eu me aperceber, já saltou para cima da mesa e ala de enfiar os bigodes no leite com um ar completamente deliciado do tipo "leitinho, ui ca bom, sempre gostei tanto de leitinho". Da mesma forma, quando acha que não lhe estou a prestar a atenção devida, toca de esgatanhar qualquer coisa só naquela de "se eu fizer merda, ela vai olhar", mas o poste de afiar a garruncha também deve ser para eu usar nos tempos livres... Mimos, só quando ela quer, mas se estou há demasiado tempo noutra divisão, vai de percorrer a casa aos miados num tom completamente característico de "afinal onde estás tu?".

Nisto já nem sei se a gata é mais tipo gaja ou gajo, mas lá que tem muitas manias, isso tem. E eu que as ature.

Mas é tão linda, o raio da bichana...

Frase prá T-shirt #1

I HATE 2ª Circular

outubro 10, 2006

ZZZzzzZzzZ

Eu gosto de dormir. Geralmente fico *bem* quando durmo 8 a 10 horas - uma perda de tempo, melhor utilizável noutras actividades, já me têm dito. São essas pessoas que teorizam que quanto mais se dorme mais sono se tem, e que as horas de sono diárias são uma questão de hábito, que não precisam de mais de 4 ou 5, 6 no máximo e acordam frescos que nem alfaces.

Mas ca GRANDA TANGA.

outubro 03, 2006

Incoerência #2

Porque é que o help, repito HELP desk se chama H-E-L-P desk quando sistematicamente, em vez de ajudarem, só complicam?

Ai. Help. Mas sem desk. Loooonge. E nem assim. É que mesmo remotamente, dão-me cabo do juízo.

outubro 02, 2006

Citação #3

#12


Richie didn't know he was beginning a journey into darkness when he made love to Kate. All he knew was bliss. For a few surreal hours his identity simply melted away. Of course, he tried to maintain his objectivity. Sex for Richie was traditionally an ego-ridden activity - an athletic event designed to win the "you're incredible" trophy. But something else happened that night with Kate. He actually made love. He kissed her with love. He touched her with love. And finally, he entered her with a sense of devotion that dissolved all the fear boundaries which had caused him to be so alone. Unfortunately, Kate was just drunk and horny. Nothing even remotely special was happening in her camp. Richie had his first nervous breakdown shortly thereafter, although he preferred to think of it as a learning experience.

#13

Dave really looked like he was paying attention. He smiled, pursed his lips and nodded as if he were giving their comments and criticisms much thought. And why wouldn't he? They were the Grand Pooh-Bahs who protected the simple folk from unnecessary art. But the truth is, Dave's mind was elsewhere. And that's not just a figure of speech. His mind was actually in one of those little butt bags that kids like to wear these days. Now, of course, Dave didn't start the meeting with his mind in a butt bag. When one of the muckamucks was summing up a vague thesis with a meandering generality, Dave's mind was very much in and around his head. But then, on its own volition, Dave's mind imagined all the attendees dancing around naked and squirting one another in their private parts with brightly-colored water pistols. And that was when it happened. That was when Dave's mind inexplicably slipped into a butt bag... right alongside his heart.

#14

Some days Richie would wake up crying. His first thoughts would be of Kate and the emptiness he felt without her. Those were the darkest days. The days when the pain of her rejection reached back and formed an alliance with his earliest childhood memories. The woman who couldn't love him now and the woman who couldn't love him then, working together like a Sino-Soviet monolith lumbering toward total Richie domination. So, bright boy that he was, he worked hard, drank hard, and chased soft women. Anything to forget. Anything to kill the pain. Until his dream came true. Until that amazing day when Kate came to him and said she had been wrong, that Richie was indeed the man for her and she wanted them to be together always. Which is when Richie suddenly realized that Kate was nuttier than rat crap in a pistachio warehouse. Richie still wakes up crying.

#15

Dave was mildly disoriented when he realized he and Richie were the same person. This sort of cognitive moment tends to undermine a guy's sense of self. But it didn't stop there. When Dave looked around the room, he realized he was also Kate and Lorraine and Ted and Lenny. Heck, he was also the dying philodendran on the windowsill. Suddenly he felt enormous compassion for all these variations on himself, or rather "ourself", which he thought was a more appropriate label. The pain of loneliness and the fear of death were suddenly swept away by this one blinding flash of insight. It was so obvious! There are no separate forms of life. Life was life, just sort of wandering around looking at itself, loving itself, and unfortunately killing itself. Which is when Dave woke up, *#@+, showered and shaved, went to work, worried about nonsense, drove home, watched a supposedly funny show, had a stiff drink and went to sleep again.

#21

It was a novel thought for Dave: What if he's not someone who is perpetually in need of repair? What if the real grunt work of self-improvement is simply being aware of the things one thinks, feels, says and does? Dave decided to put his novel thought to the test by being aware of the first feeling that came along. As it turned out, his first brain guest was the feeling of horny. Dave was aware that he was horny. But, his awareness told him he was not so much horny as lonely. And the loneliness was really just a deep-seeded fear that he was unworthy of being loved......even by himself. Suddenly, Dave no longer felt horny. Now he felt hungry. But not so much hungry as sad. And the sadness was really just a deep-seeded fear that he was unworthy of being loved......even by himself. Which caused Dave to no longer feel hungry. Now he felt insane. But, that was okay because he was aware of it. And it wasn't so much insane as psychotically giddy.


Chuck Lorre, in "Dharma and Greg"'s Vanity Cards. Os vanity cards são postais que têm um airplay de 2 segundos logo a seguir à série acabar. Para os ler, ou se grava a série e se pára o vídeo naqueles 2 segundos, ou então (e ó como eu adoro a internet), podem-se ler todos aqui.

SMS #1

"Cuidado com as ratazanas!"

B., madrugada de Sábado

Mães... São todas iguais!

Em conversa com uma amiga de pais chineses, acerca da mãe da dita:

L: Ela quer que eu faça tudo! O tempo não estica! Não poooosso! Não dá! Mas o que é que há para entender??
C.: Até parece que não é sempre a mesma coisa...
L: Mas ela NÃO percebe! Nem em linguagem gestual! Nem em CHINÊS!
C.: Ahahahahah! Desculpa, estás irritada, mas essa foi linda!
L: Foi linda, foi...

A L. é Gémeos... Dá para perceber?

outubro 01, 2006

Cenas de gaja

Que nem eu compreendo. Afinal o que fazem as mulheres na casa-de-banho para demorarem tanto? É que juro que eu, gaja, NÃO percebo. Percebo porque vamos aos pares, é para por um lado ter alguém com quem ir conversando enquanto se espera, por outro para ter alguém que nos segure a mala enquanto fazemos o que fomos lá fazer, agora entrar na casa-de-banho e demorar 5 ou 10 ou 15 minutos a fazer não-faço-ideia-o-quê... Vá-se lá perceber.

Até logo!

Vou de férias!

setembro 27, 2006

Em ruínas

Há um prédio semi-construído mesmo em frente ao meu. A construção parou porque a Câmara de Lisboa de repente se lembrou que não podia haver prédio nenhum ali, uma vez que passa por aquele sítio uma linha de água. O prédio em questão está em esqueleto, mas já numa fase bastante avançada. À frente, tapumes bloqueiam a vista de quem passa na rua.

O meu terraço fica ao nível do segundo andar desse prédio, com vista previligiada para o que por lá se passa. Sacos-cama pelo chão, corda da roupa com toalhas estendidas, muita gente a passar de um lado para o outro, seringas e cascas de limão, lixo, muito lixo, gente a viver em condições degradantes. Isto numa zona central de Benfica, de imenso movimento, com prédios novos em frente, a polícia sempre a rondar. Não posso ir ao terraço sem ver toda a movimentação de uma sala de chuto. E sem me verem de lá.

Não consigo perceber porque não faz a Câmara alguma coisa acerca da situação, já que não pode haver um prédio ali, seria de esperar que o deitassem abaixo e fizessem um jardim, afinal os espaços verdes na cidade não só não abundam como são alvo de constante promessa eleitoral.

Mas por enquanto, eu ofereço-me para prestar um serviço público de interesse à comunidade: quem tenha filhos e os queira educar mesmo a sério acerca dos riscos e malefícios das drogas pesadas, faça favor de mandar e-mail para visitas de estudo aqui a casa. Garanto que as crianças não se hão-de esquecer nunca.

setembro 26, 2006

¿Qué he hecho yo para merecer esto?

Conversa entre dois colegas meus do trabalho:

Então e o último Almodóvar?

Ah, desculpa, mas não tenho muito conhecimento sobre cinema português...

Pois, pois não...nem de cinema espanhol, atrevo-me a dizer...e até começo a duvidar do conhecimento sobre o cinema mundial...

setembro 20, 2006

De branco e flor-de-laranjeira

No Sábado vou a um casamento. Não vou a um há anos, não sei bem o que esperar, apesar de toda a gente me dizer que é sempre a mesma coisa. Do último a que fui, só me lembro de passar horas à espera de tudo: à espera da noiva, à espera que a missa acabasse, à espera na fila interminável para tirar fotos sozinha, com a minha mãe, com a noiva, com o noivo, com os dois, com os pais da noiva, do noivo, com todos os convidados, em todas as combinações possíveis e imaginárias, à espera da comida, à espera do bailarico, à espera de me ir embora. Se são mesmo todos iguais, estou a ver a coisa mal parada.

Mas bem, também é verdade que devo concerteza conhecer mais pessoas de entre os convidados, e é o primeiro a que vou cujos noivos são da minha idade. Claro que já ouvi os primeiros "então e tu, como vai essa vida, que idade é que já tens afinal, quando é que casas?"... mas vou bem preparada para os restantes: de vestido vermelho.

Marketing

Eu que sou a consumidora-mor, que pelo menos uma vez por semana tenho que fazer a minha comprinha terapêutica (isto agora anda pior, anda às duas e três vezes por semana) até me comporto muito bem nas promoções e nas campanhas que as lojas fazem.

Nos saldos sou sempre uma compradora desconfiada e, pior ainda, é raro encontrar uma coisa decente (odeio outlets, uma pessoa passa horas e horas a remexer em roupa que parece morta e raramente encontra algo que valha a pena - ou é feio, ou continua caro).

Mas há uma pessoa que me acompanha que fica maluquinho com essas coisas, especialmente aquelas em que a pessoa compra x e recebe um vale de compras de valor y. Eu juro que ele até inventa coisas para comprar especialmente nessas alturas.

Resultado: eu que até nem preciso muito de pretextos para comprar, ontem acabei por gastar €30 para ganhar dois vales de €5...já sei, é melhor que nada, acontece que uma das coisas (de €6,90) foi mesmo comprada de propósito para ter outro vale...o marketing consome-o (e eu, como sou consumista, vou na conversa!).

setembro 18, 2006

Ai iPod, iPod... #2

O meu IPod é muito doméstico, o coitadinho raramente sai para passear. Mas houve um dia em que eu tive de andar de autocarro (coisa que já não fazia há muitos anos, porque eu sou muito burguesa) e decidi que tinha que pôr o IPod a render (ainda ele era uma presença muito recente na minha vida).

Entro no autocarro, consigo um lugar sentada e preparo-me para fazer uma viagem musical pelos seventies, começando por Blondie. Tudo para descobrir que a barulheira dentro do autocarro era tal que eu ouvia tudo menos a Debbie Harris que queria deseperadamente que alguém lhe telefonasse a qualquer hora do dia.

E eis que se me depara um problema: não sei aumentar o volume (é que em casa, basta tocar no + ou no - do Hifi...e aqui não havia + ou - visíveis que me safassem). Claro que eu haveria de descobrir rapidamente o problema, e saco-o da mala.

E foi aqui que tudo se complicou. Subitamente, percebo que estou no meio de um autocarro que vai para um subúrbio e que eu moro perto (bem, quase dentro) de um bairro difícil. E começo a ver o pessoal que me rodeia. E entro numa paranóia quase histérica de "ai meu Deus que eles viram o IPod e agora vão-me roubar, eu vou sair na paragem e eles vão atrás de mim e depois assaltam-me e depois eu fico sem IPod e foi uma prenda de anos e lá vão €300 euros pó raio que parta ai e agora já me estou a ver a entrar no café da esquina aos gritos que fui assaltada ai vai ser agora vai ser mesmo aqui dentro do autocarro" e já só tive tempo de o voltar a meter na mala e fazer um ar completamente despercebido de "o quê? Um IPod eu? Não, foi impressão vossa, era um telecomado que eu levei para arranjar" e já nem consegui aumentar o volume da coisa.

E claro que não fui assaltada. E claro que assim que cheguei a casa e tranquei tudo a sete chaves (just in case) descobri em meio segundo como é que se aumentava o volume da coisa. E escusado será dizer que a partir desse daí nem eu voltei a andar de autocarro nem o IPod voltou a sair de casa.

setembro 17, 2006

Ai iPod, iPod...

Tenho um iPod. É lindo, branquinho, super fashion e tal, mas está-me a dar cabo do juízo. Isto porque a paciência para organizar tags em todos os mp3 não chega, e porque começo a recordar demasiadas vezes o tempo em que coleccionava cromos e sabia de cor os que já tinha, os que não tinha, quantos repetidos prá troca. Ainda não magiquei afinal como me organizar no meio da library do iTunes, começo a não conseguir encontrar o que vou adicionando, sei lá o que já está no iPod, mas isto é da Apple, porque é que não se lembraram de introduzir o sistema de highlighting do mac nesta coisa, tanto jeitinho que me dava, assim era só marcar e já tá. Mas nãaaaaao. Adicione-se a isso os CD's de mp3 que me vão dando, que nem têm tags, só nome de músicas divididas por pastas de albúns, muita coisa que eu nem nunca ouvi... ARGH.

Isto está-me a fritar a mioleira. E não, iPod, não és mais teimoso do que eu. Humpft. Eu chego lá... só não sei como. Aceitam-se sugestões.

Guest starring #2

Eu e a o_bicho_furioso, we go way back. Desde 95, 1º ano de Belas-artes, que o mundo não é o mesmo, isto já lá vão 11 anos - credo, estou a ficar velha, parece que foi ontem... Dos muitos e muitos filmes que já passámos juntas, lembro-me agora deste em particular:

Praí 2:00, Bairro Alto, já depois de umas (que é como quem diz muitas) cervejas, resolvem C. e o_bicho_furioso entrar num bar só para aviar um shot. Entram, e imediatamente um grupo de gajos começa a gozar com a nossa suposta incapacidade para aguentar o dito shot:

Gajo: Elá, olhás miúdas... Shots, querem shots... Nem sabem beber, agora querem shots! Blá blá blá blá blá, etc., etc.

Nisto, C. e o_bicho_furioso entreolham-se, não passando o mínimo cartão ao idiota da mesa do canto, limão na boca, e, em perfeita sincronia de movimentos, trau, shot pra dentro do bucho. Copo abaixo, saimos do bar, nem uma palavra. Mesmo à filme, foi o que foi.

Ok, também é verdade que isso é absolutamente a última coisa que me lembro dessa noite... E que no dia seguinte acordei a dormir numa casa que não a minha sem fazer ideia como lá tinha ido parar... Mas isso são pormenores.

Por isso preparem-se, este blog jamais será o mesmo.

Guest starring

...que surpresa!...sinto-me muito honrada...como não estava mesmo nada à espera, não trouxe um discurso preparado, mas gostaria de agradecer a algumas pessoas - e espero não me esquecer de ninguém: aos meus pais, obrigada pelo apoio, ao meu namorado, à minha professora primária, aos meus amigos, à vizinha do cão, à pastelaria do subúrbio, a todo o pessoal que trabalha comigo: o vosso esforço foi recompensado, à Jane Austen, aos meus amigos (vocês sabem quem são) e especialmente à C., sem a qual não estaria aqui.


Ah, claro, e um muito, muito obrigada aos meus fãs, adoro-vos a todos!

setembro 15, 2006

Lição de piano #1

A reter: "o importante é conhecer muito bem o instrumento".

setembro 14, 2006

I'm stuck.

Onde está o botão de play..?

setembro 13, 2006

Subzero

Ficava-me tão bem...


Mas tenho dois problemas: o primeiro é que teima em não me sair o Euromilhões; o segundo, insistir em ver religiosamente o Top Gear.

setembro 12, 2006

Boa viagem, minha Pindérica!

Não gosto de despedidas, por isso não te digo adeus, nem sequer até já. Tu sabes que estarei sempre contigo, dê lá por onde der... não vamos perder tempo com palavras sem sentido. Já to tinha dito antes, e digo mais uma: afortunados são os que te cruzam o caminho, porque têm mais sorte do que possam imaginar. Ao embarcares num capítulo diferente da tua vida, sabe que me enches de orgulho, e que o bocadinho de mim que levas contigo se sente simplesmente feliz. Tu cativaste-me, minha raposa, agora vais ter de viver com isso.

Dito isto, Sexta-feira lá estarei. Aeroporto de Lisboa, rimmel à prova-de-água, e uns 3 pacotes de lenços de papel.

setembro 11, 2006

Detesto, detesto, detesto

Pessoas que falam baixinho. Não me inspiram a mínima confiança, não sei porquê. Se será do meu costado e meia família espanhola, se é porque me forçam a pedir uma e outra vez que repitam a mesma coisa, tendo eu que arranjar umas dez maneiras diferentes de fazer o pedido, não vá passar por malcriadona insensível só porque as criaturas coitadinhas têm o botão de volume avariado... Mas a verdade é que não suporto. Há um exemplar dessa espécie aqui na empresa. Invariavelmente a conversa começa assim:

Ele: Olá C. Agora vou dizer uma data de coisas num tom inaudível só para te moer o juízo, que tal?
C.: Desculpa, não te importas de repetir? Não te ouvi...
Ele: Pois, não ouviste porque eu falo para dentro... Mas gosto tanto que vou continuar.
C: Desculpa, mas ainda não consegui perceber...
Ele: Não percebo porquê. Sussurro com uma dicção pefeita.
C. [perdendo a paciência]: Projecta, homem! Projecta!!

Irrita-me. Muito. MESMO.

setembro 09, 2006

Desgostos de amor

Quem os não tem? Bonito, bonito é tranformar a dor em arte, que foi o que fez a MC Ana Pita de Quarteira. Deu nisto:




setembro 07, 2006

Chamem-me Dory.

Gostava de compreender as particularidades do cérebro humano que fazem com que eu seja capaz de me lembrar de páginas e páginas de livros, letras de milhares de canções, toneladas de factos que só me ajudam na vida quando jogo Trivial Pursuit, conversas inteirinhas passadas há anos com pessoas que não vejo há séculos, e ao mesmo tempo não seja capaz de reter a informação útil do dia-a-dia, como por exemplo onde raio estacionei o carro, pagar a conta da TvCabo porque os inúteis se recusam a inserir a minha autorização de débito em conta no sistema, comprar manteiga no supermercado quando a do frigorífico já acabou, ou, ou... PORRA que até me esqueço das milhentas coisinhas das quais me esqueço diariamente. Francamente. Haverá explicação?

setembro 06, 2006

msn #1

A propósito de uma conversa uma meia-hora antes (mas ele pelos vistos não sabia)...

C. says:
olha lá estas:
http://www.ngslurbe.com/html/publicapo/detalleproducto.asp?id=214&ids=5

C. says:
são giras. se são boas, nem faço ideia...
M. says:
fdx!!! eu a pensar q eram gajas!
C. says:
lololololololol

setembro 04, 2006

Grito do Verão 2006

Gilãozão: subs., masc. Bebida vendida nos bares da Ilha de Tavira, semelhante à sangria embora sem frutas a flutuar, e com um forte travo a canela, servida em copos de plástico de meio litro com diversas palhinhas multicolores, a fim de poder ser partilhado. Como a sangria, o seu efeito é do tipo "dá-cá-mais-que-isto-é-docinho-e-até-nem-bate-nada-mas-espera-lá-
-que-agora-que-me-levanto-já-nem-vejo-nada-a-direito". Pode criar habituação. fig. Qualquer bebida alcóolica (geralmente em bebedeira já em estado avançado). Etim. Do rio Gilão, que desagua em Tavira - Gilão>gilãozão.





Com os meus agradecimento ao Sir Paul Richard.

setembro 03, 2006

*** Aviso à Navegação ***

Armei-me em esperta (what else is new..?) e passei para o blogger beta, pensando que ía ser o máximo, muito melhor, mais fácil, agora é que o blog vai ficar lindo e tal, mas na verdade isto por enquanto é basicamente a mesma coisa, com uns leves melhoramentos, e muitos mas muuuuuuitos bugs.

Quer isto dizer que quem não tiver ainda passado para o beta - ó como vos invejo, seres iluminados - não vai conseguir comentar aqui com a conta normal do blogger, ainda que possam usar o campo "other" para ir dando notícias. Da mesma forma, eu neste momento não posso comentar em nenhum blog-não-beta com a minha conta. Como tal, a C. a preto e sem rabo-de-koi-laranja sou eu à mesma, só que bugged (pun intended. Continuo esperta, como podem ver. Mas agora também sou beta. Quem diria...).

setembro 01, 2006

Citação #2



But she knows she has a curse on her,
a curse she cannot win.
For if someone gets too close to her,


the pins stick farther in.





Burton, Tim, "Voodoo Girl", in The Melancholy Death of Oyster Boy and Other Stories, Faber and Faber, London, 1997

O Labaredas

O Senhor S. é um dos meus chefes. Tem 66 anos (feitos um dia antes dos meus anos, nunca me hei-de esquecer de lhe dar os parabéns), e uma super-saudável dose de loucura. Com essa idade, é a pessoa mais extrovertida que eu conheço. Ainda é da geração dos que subiram a pulso, não tem curso superior nem nada que se pareça, começou mesmo por baixo e chegou a director. Neste momento não se consegue reformar porque a empresa precisa genuinamente dele. A alcunha do Senhor S., que vem desde os tempos de chefias menores, noutro departamento, é o Labaredas - só para dar uma ideia melhor do personagem.

Agorinha mesmo passou por mim, como quem fala consigo próprio mas na verdade a falar para mim, dizendo:

Senhor S.:É um facto, cada vez gosto mais de mim mesmo... Por este andar, nem eu sei onde é que isto vai parar!
C.: Ahahahahahahahah!

Obrigada, Senhor S., pela boa-disposição, tão rara nesta empresa. Granda maluco...

agosto 31, 2006

Um conselho amigo

Porque eu me preocupo com vocês, oiçam bem isto.

agosto 26, 2006

Ui.

Só é LIN-DO.

Com amigos assim...

Às tantas da noite, na disco, resolvo eu descansar os pézinhos na área "chill-out" (ou lá que raio é aquilo), sozinha. Ora gaja sozinha nunca aguenta muito tempo nessa situação nesse tipo de sítio, e uns minutos depois lá chega um tipo com a conversa do costume (eles são tãaaaao originais):

Gajo: O que é que estás aqui a fazer sozinha, uma rapariga como tu (blá blá blá), os teus olhos (blá blá blá), não queres uma bebida (blá blá blá), etc, etc.
[C. vai respondendo com monosílabos para ver se ele se manca que não, aquilo não está a resultar]

Mas no meio daquilo aparece o amigo dele:

Amigo [para C.]: Ele pode-te 'tar a dar a maior tanga do mundo, mas queres saber a verdade?
C.: Diz lá, então...
Amigo: A verdade é que este homem não caga há quatro dias. Quatro dias!
Gajo: Puto, cala-te!
Amigo: Não, não, é verdade, ela tem que saber. E hoje comeu três big mac's e nem assim!
C. [a tentar não rir]: Isso não é bom.
Amigo: Ah pois não é não! E depois 'tá práqui com tangas...
Gajo: Não te sabes calar?!

A conversa durou mais um minuto, no máximo, e a verdade é que aquilo de facto resultou muito melhor do que a minha táctica, dado que o gajo bazou - e não voltou. E depois ainda dizem que nós mulheres é que somos mázinhas umas para as outras... Pois, pois!

agosto 24, 2006

The higher they get...

Apaixonei-me por uns sapatos. Comprei-os. Acho que vai ser uma história de amor complicada de se viver, porque já estou mesmo a ver o filme...

Alguém: Olá C., tudo bem?
C.: *Outch*, sim, tá tudo óptimo, e *ai* contigo? [Esgar de dor ao torcer o tornozelo]

agosto 22, 2006

Para a Rita*

Quando eu tinha 16, 17, 18 anos fartava-me de andar de mota. Os gajos da turma tinham mota, o meu melhor amigo tinha mota, era normal. E "normal" para nós naquela altura era ter experiências de quase-morte em cima de duas rodas (ou ocasionalmente uma só).

Tipo quando eu ía com o J. ali na curva por trás do Cambridge. Ele tinha uma LC, e ok, a mota não é alta e eu não sou baixa, mas aquela curva/contracurva que me fez apoiar primeiro o pé esquerdo no chão (porque senão caiamos) e meio segundo depois o pé direito no chão (porque senão, adivinhem lá - é isso mesmo - caiamos) foi mesmo uma parvoíce.

Ou quando eu e o P. fizémos Lisboa-Praia das Maçãs em 30 minutos (e o IC 19 não era nem metade do que é agora, isto não falando que tinha de se passar pelo meio de Sintra) numa CRM, mas só porque (nas palavras dele) "ela balda buéda bem, senão não tinha dado". Pois é, e o alcatrão sempre a comer os pisa-pés, isso não importa nada, não é?

Ou daquela vez que fomos a Setúbal e o P. não viu dois sinais vermelhos seguidos, e ao terceiro acabámos numa derrapagem que nos virou a 180º, ele branco como cal a dizer qualquer coisa como:

P: Foda-se. Não vi o semáforo... Ía mesmo distraído. Tu viste..?
C.: Errrm... Vi este e vi os outros dois antes... Pensei que conhecias o sítio e que não eram sinais importantes... [Sim, eu disse isto mesmo assim, *sinais importantes* Mas eu cá não tinha carta nem licença por isso desculpa-se, cof, cof, cof]
P: Devias-me ter dito! Achas que eu sou LOUCO?? [Mas que raio de ideia..!]

Há pouco tempo o meu primo J. deu-me uma boleia numa LC da casa dele à minha, não são nem 5 minutos, e eu juro que só pensava em morte sangrenta, ossos partidos em mil bocados, fracturas expostas e cadeiras de rodas. Não sei o que se passou nestes anos que de alguma forma apurou o meu sentido de auto-preservação (quer dizer, fora o facto que realmente quanto mais os anos passam melhor eu fico, logo faz sentido proteger melhor o material), mas agora andar com um gajo à pendura duma 50 só me faz contemplar o quão absolutamente IN-CONS-CI-EN-TE eu em tempos já fui.

E nisto penso para comigo, "estarei a ficar velha?". E mesmo que a resposta seja um inevitável "ah pois é", neste caso estou-me bem LIXANDO.


*que se foi nova demais, na 2ª circular, à pendura numa CRM conduzida pelo namorado. É engraçado como me lembro tão, tão bem da cara dela. Conhecia-a, andava lá na escola, no meu ano, mas não era da minha turma, e muito menos se pode dizer que fossemos amigas. E de alguma forma, na minha cabeça ela vai ter 16 anos para sempre.

agosto 18, 2006

Citação #1

"(...) blame is just a lazy person's way of making sense out of chaos".

Coupland, Douglas, All Families Are Psychotic

Pergunta surrealista #2

No FMM, em Sines. Uma rapariga na casa dos trinta-e-poucos dançava de copo na mão, cabelo castanho escuro, liso, comprido a cair quase até à cintura. Do nada, vira-se para mim, mão na minha orelha para se fazer ouvir e pergunta-me:

- Sabes como é ter trabalhado o dia inteiro e agora estar com uma moca *TÃO* grande que já nem vês nada?

E o que é que se responde?

Nada. Só sorri e acenei com a cabeça. Estava numa onda muito boa, ela.

agosto 17, 2006

Como diz a minha mãezinha

Não sei que faça: se beba o vinho, se parta a garrafa...

agosto 16, 2006

S. Pedro, get with the program

É Agosto. Não é altura de apanhar molhas na hora de almoço. Boa?

agosto 14, 2006

Mas... mas...

...mas hoje é ponte oficial e ninguém me disse nada..? Ninguém. Deserto. Vácuo. A empresa a menos de metade, o MSN sem ninguém (o que é francamente um acontecimento nunca visto) os telefones não tocam (ao menos isso), os chefes todos a fingir que até meteram este dia de férias (não, não me estou a queixar)... Mas o quéqué isto? O que é que estou eu aqui a fazer?
E a única distração vão sendo os comentários hilariantes e completamente despropositados de uma das estagiárias. Imagine-se que até já sei que se vai encontrar com um "amigo" com quem fala por telemóvel há anos, mas que nunca conheceu. Vão-se encontrar no metro - já lhe disse que será melhor combinarem na linha azul, que já tem rede, não vá o diabo tecê-las. Amanhã ela diz-me que tal correu. Ai que excitação...

E não é que ele tem razão?

C.: Só me saem é duques..
T: E a mim só me saem duquesas!

E é tão estúpido que só sabe estragar o que já nem sequer tem, e certamente nunca mereceu.

agosto 09, 2006

Detesto, detesto, detesto

que tentem falar comigo quando estou ao telefone. Grrrrrrrrrrrrr.

agosto 07, 2006

A festa de anos mais louca do mundo

Foi a minha, na passada Sexta-feira, dia 4. Preparada em rigorosa surprise por 5 gajos com muita imaginação e muito pouca vergonha de fazer figuras em público.

Imagine-se a esplanada de uma pizzaria em Tavira, lá para as onze e tal da noite, os empregados claramente a querer arrumar tudo para ir embora, e eu, quando começo a pensar em pedir a conta, a ver um deles a correr para o carro, trazer os instrumentos (são muito musicais, os meninos), uma jarra com flores, e o empregado a trazer um bolo com velinhas e tudo. Os óculos para todos (inclusivamente para mim) comprados no chinês a €4 o par já estavam na carola. Lindos, é o que vos digo. Uns pretos, outros brancos, e também havia em rosa e verde. E claro está, tuuuuudo a passar na rua a olhar para o espéctaculo.

Apagadas as velas, trazem um saco com prendas que começam a revirar, "porque não podemos dar as melhores logo ao princípio". Ui. E foram elas:

- Um cinto de lantejoulas dóradas (que fui forçada a usar de imediato)
- Uma pochette em napa dórada
- Um colar de missangas âmbar com umas pérolas dóradas
- Uma rede de cabelo em tons de amarelo e branco
- Uma cueca preta com brilhantinhos dórados a fazer um coração, com as palavras "kiss me" lá dentro, a prateado.

Tudo comprado no chinês, e, como já devem ter apreciado, tudinho a condizer. Eles lá devem ter ouvido algures que a cor de Leão é mesmo o dórado.

Terminada a cantoria, vamos para o Bubi/Ubi, de óculos na focinheira a noite inteirinha, que é "prá márcár'á páusa, dáma", segundo me explicaram. Bem, foi um dia em cheio. Obrigada, rapazes - só mesmo vocês para se lembrarem duma cena elaborada destas... Nunca voltarei a ter uma festa destas!

Bem-vinda de volta...

O Director Técnico strikes again...

DT: Olá C.! Mas que linda cor! Isso é bronze de onde, da Caparica?
C.: [Pausa para ponderar outra resposta que não seja "e se fosses para o c%$&$#o?"] Não, é do Algarve...
DT: Ah, que bom, então é mais saudável!

É isso... quem não é Director ou Administrador só passa férias em casa, e lá faz uma viagem por dia (preferencialmente de autocarro) até à Caparica. Ou espera, se calhar passam uma semaninha lá no parque de campismo... ou alugam um apartamento em Fernão Ferro. Qualquer coisa por aí. Juro que isto só mesmo ao pontapé na cabeça...

julho 26, 2006

Os últimos são sempre os primeiros

Para a semana vou de férias. Acho que vou para o deserto do Ceará, que fica ali entre a França e a Espanha.

Ai, lindo... Há muito tempo que não me ria tanto.

julho 25, 2006

I've got a another confession, my friend:
I'm no fool.
I'm getting tired of starting again somewhere new.
Were you born to resist or be abused?
I swear I'll never give in - I refuse.
Is someone getting the best of you?


(Foo Fighters, in "Best of You")

Isto não pode ser normal

O Director Técnico desta empresa (que coincidentemente é engenheiro mecânico) acabou de me perguntar como se escreve...

...offline. OFFLINE. Offline.

*Suspiro*

julho 20, 2006

Top 10 'Tuga

'Bora lá fazer o Top 10 da foleirada nacional música ligeira portuguesa! Votem nos vossos favoritos, e adicionem o que quiserem - conto com a vossa ajuda, não quero que fique de fora nenhuma pérola da nossa música popular. Ora vamoláver... And the nominees are:

- Victor Espadinha - Recordar é Viver
- Marco Paulo - Taras e Manias
- José Cid - Como o macaco gosta de banana
- António Calvário - Oração
- José Cid - Vem viver a vida amor
- Tonicha - Zumba na Caneca
- José Cid - Um Grande, Grande Amor
- Jorge Fernando - Umbada
- Doce - Bem Bom
- Doce - Amanhã de Manhã
- José Cid - Portuguesa bonita
- Marco Paulo - Mais e Mais Amor
- Simone - Desfolhada
- Marco Paulo - Eu Tenho 2 Amores
- Carlos Paião - Em Playback
- Armando Gama - Esta Balada que te Dou
- Cândida Branca Flor - Trocas e Baldrocas
- Carlos Paião - Cinderela
- Dora - Não Sejas Mau P'ra Mim
- Paulo de Carvalho - Os Meninos à Volta da Fogueira
- Paulo de Carvalho - E Depois do Adeus
- Da Vinci - Conquistador
- Duo Ouro Negro - Vou Levar-te Comigo
- Broa de Mel - Desculpa Também Amor

julho 17, 2006

André, és GRANDE!

Quanto mais o tempo vai passando, menos momentos de abstracção da realidade tenho na vida. Há sempre alguma vozinha a puxar assuntos que não interessam nem às palhinhas do menino jesus, é o trabalho, é a casa, é este gajo ou aquele... Por isso, quando acontecem, são cada vez mais bem apreciados e acarinhados, porque dão-se a maior parte das vezes quando nem sequer estamos à espera, quando a última coisa que nos passava pela cabeça era que assim do nada algo de... extraordinariamente divertido/imprevisível/alucinado fosse acontecer.


Este fim-de-semana, tive um desses momentos. Num bailarico, imagine-se. Todo o fim-de-semana foi um escape à realidade - sair de Lisboa é sempre assim. Mas aquele tempinho no bailarico, que eu nem sei dizer ao certo quanto foi, mas algures entre meia-hora e uma hora de perfeita lócura, valeu por alguns cinco ou seis pacotes de Prozac. É o que dá juntar uns 7 malucos - amigos novos, amigos redescobertos, amigos de sempre, família, até - algum vodka, muita cerveja, música do mais pimba possível, e uma pista de dança com montes de putos e os casais típicos da roulotte-no-parque-de-campismo-com-avançado-e-jardim-à-volta. As preocupações voaram para tão longe, para tão fora do presente, daquele momento do "aqui e agora" como há já algum tempo não me acontecia. Até houve quem, faltando ao bailarico - vocês deviam era ter vergonha! - tenha dito que "vocês devem ter metido uns ácidos, para alucinarem tanto com esse bailarico". Não. Para além das drogas leves do costume, nada. E aí está a beleza da coisa. Foi liiiiiiiindo.

Tinha-me esquecido que é por isto...

...qque n~~ão bebbbbo caaaffé.

julho 14, 2006

Beeeeeeeeep

De todos os bikinis recém-comprados do mundo, só mesmo o meu conseguiria, sem qualquer explicação, fazer disparar o alarme de outra loja que visitei a seguir.

[C. entra alegremente na dita loja]
*Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep*(com sirenes e tudo, aquilo parecia os carrinhos de choque de alguma feira de Agosto)
[C. olha para todos os lados, naquela de "isto fui eu..?"]
Empregada da loja (com ar desconfiadíssimo, não fosse eu ter ali alguma bomba): Volte lá a entrar...
[C. sai]
*Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep*
[e volta a entrar]
*Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep*
Empregada da loja: Volte mas é à loja onde comprou isso, porque se esqueceram de tirar o alarme.
[C. dá meia volta e ala daqui pra fora, contemplando, em profundo diálogo interior, a inutilidade de discutir com o pessoal, já que não vai levar a nada a não ser à irritação total]
*Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep* *Beeeeeeeeep*

Incrivelmente, voltei à outra loja, e não, não havia alarme nenhum no dito cujo bikini. Agora, resta encontrar um alarme que toque mal eu chegue às imediações de qualquer gajo com problemas existenciais e que em alguma altura da vida possa vir a proferir a frase "eu não estou bem comigo próprio". Não percebo porque não possa ser possível...

julho 13, 2006

Resolução #1

Pérolas a porcos - NUNCA mais.

Frase da semana

"Garanto que escrevo melhor com a vagina do que com a mão!"

- Sonia Baby, actriz porno espanhola, acerca dos seus talentos (não tão) escondidos




Hm? Erm... Coméqué isso..?

Bem, esquece... é melhor!

junho 30, 2006

Sexta-feira à tarde no open-space

P: Alguma das meninas tem acetona..?
(pausa)
L: Qual cegonha?!
(C. ri-se à gargalhada)

Aiai. Mas que apagão.

junho 29, 2006

Por falar em cantar no carro...

...esta é muita boa:

(agarra as chaves a fazer de microfone, e ala que vai disto:)

You've got your mother and your brother
Every other undercover
Tellin' you what to say

You think I'm stupid
But the truth is
That it's cupid, baby
Lovin' you has made me this way

(marca o ritmo no volante... bora lá! sim, tu aí no Punto, tá a cantar!)

So before you point your finger
Get your hands off of my trigger
Oh yeah
You need to know this situation's getting old
And now the more you talk
The less I can take

(olhó refrão!!)

I'm looking for attention
Not another question
Should you stay or should you go?
Well, if you don't have the answer
Why are you still standin' here?
Hey, hey, hey, hey
Just walk away
Just walk away
Just walk away

I waited here for you
Like a kid waiting after school
So tell me how come you never showed?
I gave you everything
And never asked for anything
And look at me
I'm all alone

(pois, story of my life... tu é que sabes, Kelly!)

So, before you start defendin'
Baby, stop all your pretendin'
I know you know I know
So what's the point in being slow
Let's get the show on the road today

I'm looking for attention
Not another question
Should you stay or should you go?
Well, if you don't have the answer
Why are you still standin' here?
Hey, hey, hey, hey
Just walk away
Just walk away
Just walk away

(e abana o capacete!)

I wanna love
I want a fire
To feel the burn
My desires
I want a man by my side
Not a boy who runs and hides

Are you gonna fight for me?
Die for me?
Live and breathe for me?
Do you care for me?
'Cause if you don't then just LEAVE

(e tenho dito!)

"Walk Away", Letra de Kelly Clarkson, interpretação de C. ao volante com o volume tão alto que não se ouve a si própria (graças a deus!)

junho 28, 2006

Tendinite

Dói comó caraças, e ainda por cima parece que não dá direito a baixa. Ou seja, não serve para rigorosamente nada. Desaconselho vivamente.

junho 20, 2006

O que me falta?

Não sei se deva, mas sei que vou. Devia duvidar com mais convicção.

Comfort food

- Pastéis de Belém
- Chicken korma e garlic naan
- Pizza (bacon, cogumelos, cebola, ananás)
- Baguette de frango (com tomate, alface, cenoura, milho, ovo cozido e isso tudo)
- Big Mac
- Bola-de-berlim
- Magnum Double
- Pastéis de massa tenra da minha Avó com arroz de feijão
- Croquetes com arroz de tomate
- Crepes com gelado, molho de chocolate e chantilly

*suspiro*

junho 15, 2006

Ai a figura...

Se me apanhassem no Motormouth da VH1 eu suicidava-me com requintes de malvadez. Esconderem-me uma câmara no carro e filmarem tudo, as cantorias, as conversas com a própria pessoa, os arranjos na maquilhagem e no cabelo, eu sei lá - mas principalmente as cantorias, meu deus, as cantorias... É que eu canto verdadeiramente MAL. Pessimamente, mesmo. O problema é que eu até gosto de cantar, o que quer dizer que o carro é o sítio perfeito: tem rádio (claro que tenho que seguir a música, a capella não me parece que saisse bem), e acima de tudo e mesmo muito, muito importante é que estou sozinha e assim não torturo ninguém.

Agora, uma câmara escondida seria alta traição. Qualquer pessoa que conspirasse nesse sentido seria trucidado sem dó nem piedade, porque afinal isto há coisas que ainda são sagradas, e fazer figuras de urso no carro é definitivamente uma delas.

junho 12, 2006

Olhá t-shirt baratinha! É pró menino e prá menina!


Aqui está ela... feita com muito amor e carinho pelo senhor da 5ª Pata, para quem quiser usar no msn durante o Mundial. Aproveitem!

Qualquer reclamação, favor dirigir-se ao blog dele...

junho 10, 2006

Pára-raios precisa-se

De cada vez que parece impossível que o raio caia duas vezes no mesmo sítio, *ZOING*.

junho 02, 2006

É frutóóóóóóó chicoláááte!

Há um momento que alegra a maioria das minhas tardes, agora que chegou o calor: ir lá abaixo ao "bar" (aquilo é um conixito, uma espelunca, sítio cheio de fumo, yuck, ainda por cima caro comó caraças) buscar um gelado, que depois como em frente à secretária, teclando só com uma mão. E agora há pouquinho lá fui eu, distraidamente escada abaixo, cornetto de morango, cornetto de moraaaaaango, schlep!

Chego lá, abro a arca, e *nada*. Vazio absoluto. Mas... mas...!!!
C.: O que é que me fez aos gelados?!
Srª do "bar": Ó princesa, vai haver um corte de energia, levaram-nos.
C.: (esgar de choque, sem palavras)

Mas como é POSSÍVEL? Levaram os gelados?? Para onde? Sem dizer uma nem duas? Sem pedir ajuda? Sem aviso afixado? Porra pá!

E mesmo assim fiquei contente, porque isto não é todos os dias que alguém que mal me conhece me trata assim tão carinhosamente... "Princesa". Tão querida...