Rewrite C.
Sempre achei as relações laborais parecidas em muitos pontos às relações amorosas. Começa-se com muita garra e esperança, depois a coisa evolui - se positivamente, sentimo-nos bem, com energia para fazer a coisa crescer; se negativamente ficamos em baixo, não conseguimos vislumbrar razões para nos levantarmos da cama e cada dia que passa é uma guerra de nervos. Inevitavelmente, nesse caso, a coisa acaba. Acaba a bem, acaba a mal, "continuamos amigos" mas até sabemos que nunca mais nos vamos ver, ou felizes de ver a outra parte pelas costas depois de dita uma mão-cheia de palavras amargas.
A próxima relação vai invariavelmente reflectir a experiência passada. Se estivermos magoados e maltratados, corremos o risco de não dar tanto de nós e perder o rumo a algo que poderia ser bom.
Cabe a cada um, amanhã pelas 9 horas a mim, saber reinventar-se, aproveitando o passado de forma produtiva, não deixando o mau gosto deixado por experiências passadas e ainda demasiado recentes amargar o que há-de vir.