abril 25, 2007

δειξις

GALLIMARD: [...] it's the first time I've seen the beauty of the story.
SONG: Really?
GALLIMARD: Of her death. It's a... pure sacrife. He's unworthy, but what can she do? She loves him... so much. It's a beautiful story.
SONG: Well, yes, to a Westerner.
GALLIMARD: Excuse me?
SONG: It's one of your favorite fantasies, isn't it? The submissive Oriental woman and the cruel white man.
GALLIMARD: Well, I didn't quite mean...
SONG: Consider it this way: what would you say if a blonde homecoming queen fell in love with a short Japanese businessman? He treats her cruelly, then goes home for three years, during which time she prays to his picture and turns down marriage from a young Kennedy. Then, when she learns he has remarried, she kills herself. Now, I believe you would consider this girl to be a deranged idiot, correct? But because it's an Oriental who kills herself for a Westerner - ah! - you find it beautiful.

in M. Butterfly, Act I, scene 6, HWANG, David Henry, Dramatists Play Service Inc., New York, 1988


A perspectiva definitivamente não é um lugar estável. O que achamos que sabemos acerca dos outros também não. Deveriamos lembrar-nos de ambos estes factos mais frequentemente.

2 comentários:

Anónimo disse...

Não só a perspectiva deve ser compreendida como um "objecto" dinâmico, toda a percepção que obtemos através dela deve ser ponderada e digerida com rigor e distância militantes. Isto porque se baseia num princípio activo entre a luz e sombra subvertendo pontos em resultado de uma compreensão que de outro modo jamais poderia ser mensurável.
A mesma regra se deve aplicar a todos os pequenos pontos que habitam a luz e a sombra - as pessoas. Agora poderoso mesmo era saber como raio é que se faz uma boa massa para donuts...

C. disse...

Podes sempre experimentar esta: http://allrecipes.com/Recipe/Crispy-and-Creamy-Doughnuts/Detail.aspx

:P